Abordar a questão da segurança para transportadoras é tocar em um tema sensível e essencial para o setor. Quer saber mais? Acompanhe o artigo.

Que o transporte de cargas no Brasil é predominantemente rodoviário não é novidade. Tampouco o fato de que utilizar medidas preventivas de segurança para transportadoras, com procedimentos focados nos riscos e em boas práticas, são ações essenciais para o sucesso das operações.

O tema é importante, principalmente porque qualquer tipo de ocorrência pode causar um efeito dominó, que envolve motoristas em geral e a própria cadeia de suprimentos. 

Assim, a segurança é vital, mas pode ser diariamente ameaçada por fatores como:

  • Imprudência do motorista
  • Excesso de carga
  • Cansaço
  • Falta de manutenção do caminhão
  • Condições das rodovias.

De acordo com a Confederação Nacional do Trânsito (CNT), foram registrados 67.427 acidentes rodoviários em 2019. Os acidentes com vítimas (mortos e feridos), por sua vez, tiveram elevação de 3,3% em relação a 2018, passando de 53.963 para 55.756. O número de feridos foi de 2.526 a mais em 2019.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) explica que as principais causas de acidentes rodoviários no ano passado foram: a falta de atenção na rodovia, em 37,1% dos casos, a desobediência às normas de trânsito para 12% dos envolvidos, a velocidade incompatível com a permitida para 8,9% e o consumo de álcool que representou 8,0%.

No campo das transportadoras

Manter a empresa funcionando bem, diminuindo custos para equilíbrio financeiro, é atitude importante frente à concorrência acirrada.

Porém, a segurança para transportadoras também é importante e, para isso, é preciso minimizar riscos e cuidar de cada detalhe para evitar problemas.

Destacamos 5 passos essenciais, a seguir:

1 – Investir em manutenção

Cuidar da frota efetiva de maneira planejada e manter os caminhões prontos para seguir viagem evita paradas inesperadas na estrada, em locais perigosos, ou mesmo acidentes. Esse tipo de ação colabora com a segurança para transportadoras e para os motoristas. 

Manutenção preventiva

Checa vários pontos importantes, como o estado dos pneus, dos freios, óleo e fluídos, sistema elétrico e baterias.

Manutenção preditiva

Inspeciona o desempenho da máquina com câmeras térmicas, monitoradores de vibração e rastreadores.

Manutenção corretiva

Acontece quando as anteriores não foram bem feitas. Como ela repara danos, traz custos à empresa, inclusive com a perda de serviço pelo caminhão parado.  

2 – Atenção às cargas

Garantir que as cargas cheguem de maneira segura e intacta aos contratantes é dever de transportadoras.

Lidar de maneira adequada com as cargas, principalmente as perigosas, pode evitar sérios acidentes. Exceder o limite de peso que o veículo suporta, empilhar e prender a carga de maneira inadequada, são ações que podem prejudicar a mercadoria, ferir o motorista ou outros na estrada. 

A negligência com as cargas é algo perigoso e que pode comprometer a segurança.

Quem quer evitar esses problemas precisa inspecionar rigorosamente a situação das mercadorias antes da viagem, proteger o que é frágil e contratar seguro para as cargas.

3 – Planejar as rotas

Determinar os melhores trajetos para a frota colabora para um fluxo logístico seguro, pois além de otimizar o serviço, evita custos desnecessários.

O plano de rotas auxilia nas entregas, principalmente as mais urgentes, como no caso das cargas perecíveis, por exemplo, além de proporcionar mais comodidade e menos riscos ao motorista, bem como a economia de combustível e de pedágios, trazendo maior durabilidade de partes mecânicas em geral.

 

4 – Capacitar motoristas

A capacitação é indispensável quando o assunto é segurança. 

Investir em conscientização para mudanças de conduta, controle de manutenção, cuidados com o transporte de mercadorias, legislação de trânsito, inspeção/reparo da máquina e pró-atividade para informar problemas fazem parte da formação de bons condutores de frotas.

Ouvir o motorista também é essencial para evitar problemas. 

5 – Usar a tecnologia

O uso da tecnologia também ajuda a manter a segurança.

Há diversas soluções que controlam as atividades, bem como o planejamento e acompanhamento de resultados.

Alguns softwares de gestão auxiliam no monitoramento das cargas e da frota, com informações relevantes, como, por exemplo:

  • Localização
  • Consumo
  • Quilometragem em tempo real

A ferramenta também pode identificar outros fatores importantes, como a velocidade média.

Mais proteção ao motorista autônomo

A profissão de caminhoneiro autônomo sempre foi de vital importância para a economia brasileira, afinal é ele que transporta mais de 60% de toda a carga que circula pelo país.

Esses motoristas rodam, em média, 9.561,3 quilômetros por mês, expostos a jornadas de trabalho, muitas vezes exaustivas, em situações de risco, em que falta segurança. 

Cuidar dos caminhoneiros e protege-los dos riscos também são ações estratégicas no quesito segurança. Isso pode ser feito, principalmente, com análise e planejamento dos trechos a serem percorridos, optando por percursos mais curtos e seguros para reduzir o tempo de condução e melhorar a rotina desses profissionais.

A seguir algumas dicas para quem transporta cargas pelas estradas:

1 – Escolha rotas conhecidas

A pressa para realizar uma entrega, além de ir na contramão da segurança, pode trazer ao motorista a ideia de pegar rotas desconhecidas.

No entanto, é importante lembrar que essas rotas geralmente são menos movimentadas e mal conservadas, ou seja, as chances de roubos ou mesmo de acidentes devido às más condições da estrada são bem maiores.

A coisa piora à noite, principalmente com o motorista cansado. Manter as rotas programadas e descansar em pontos conhecidos são decisões mais seguras.

2 – Atenção à saúde

Cuidar da saúde dos motoristas é essencial. Entre as atitudes que devem ser tomadas, estão:

  • Treinamentos frequentes
  • Orientações sobre os cuidados com o trânsito
  • Enfatizar a importância de realizar exames médicos
  • Cumprir a exigência de exames toxicológicos são medidas importantes.

 

3 – Boas práticas

As boas práticas ao volante evitam acidentes e ajudam para que o caminhão tenha um tempo de uso maior, economize mais e polua menos o meio-ambiente.

A chamada direção econômica inclui evitar vícios como:

  • Deixar o veículo desengrenado nas descidas, a famosa banguela
  • Evitar frenagens bruscas
  • Acelerar com cuidado, não importa o tipo de terreno
  • Trocar as marchas moderadamente
  • Não utilizar a embreagem para modificar a rotação do motor

Vale ressaltar a importância da manutenção preventiva do caminhão e também o perigo de usar medicamentos sem prescrição médica ou tomar energéticos. 

4 – Estar atento a novas tecnologias

Os caminhões hoje contam com várias opções de GPS e recursos eletrônicos e é cada vez maior a necessidade de atualização para os motoristas, frente às inovações tecnológicas do mercado.

A segurança para transportadoras e para eles próprios aponta também para cursos de segurança no trânsito, troca de informações com colegas e a frequente atualizações sobre as condições das estradas.

Essas são ações essenciais hoje em dia. Utilizar plataformas de busca de fretes também. 

Segurança no uso da plataforma Fretebras

Pensando na segurança dos usuários, a Fretebras traz algumas dicas importantes sobre cuidados antes de publicar fretes:

  • Peça sempre os dados cadastrais da empresa que lhe solicitou o serviço (CNPJ, telefones de contato, e-mail, site) e verifique se as informações repassadas são verdadeiras;
  • Consulte a empresa em sites de busca, como o Google, por exemplo. Procure pelos telefones cadastrados, ligue e certifique-se que de fato é a própria empresa que está solicitando a contratação dos seus serviços;
  • Solicite detalhes sobre a carga e o que será transportado. Suspeite de qualquer informação que lhe pareça não fazer muito sentido;
  • Desconfie se os valores estiverem muito mais altos do que o praticado no mercado;
  • Cuidado com o contato feito por pessoas ou empresas desconhecidas, principalmente em finais de semana e feriados, quando a confirmação dos dados do contratante fica prejudicada.

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