O que as transportadoras podem esperar para os próximos meses?

Indústria, comércio e, por consequência, o setor de transporte de cargas sentiram os efeitos do desaquecimento na economia provocados pelo coronavírus.  

O desaquecimento da economia gerado pela crise de saúde provocada pela pandemia do covid-19, o coronavírus, reduziu drasticamente a demanda e tem mostrado um impacto maior do que a crise financeira global da década passada.

 

Cenário no Brasil

No Brasil, é preciso levar em conta ainda o momento de instabilidade política e da política fiscal para a análise da situação. A contração do PIB é certa.

Em março, o setor de serviços sofreu grande queda e a prévia da FGV para o índice de confiança da indústria indica queda para o mês de abril. O isolamento social trouxe sérios impactos na cadeia do abastecimento e o restabelecimento incerto acaba com as projeções econômicas. O impacto, na verdade, não tem precedente. 

O setor de cargas não ficou de fora da crise mundial e está sendo fortemente afetado. Um levantamento da Fretebras, maior plataforma online de transporte de cargas da América do Sul apontou queda de 25% na oferta de fretes na primeira semana de abril em relação ao mesmo período de março. 

 

Impacto no setor de produtos industrializados

O setor de industrializados sofreu o maior impacto, segundo a pesquisa, com quase 38%. A baixa chegou também ao setor de construção, com 34% enquanto no agronegócio felizmente o impacto foi menor, 1,4%. A empresa realizou a pesquisa através de sua base de dados, que conta com a publicação de mais de 400 mil fretes mensais por empresas em busca de caminhoneiros. 

De acordo com boletim da Confederação Nacional de Transporte (CNT), o cenário pede apoio por parte do governo para que as empresas do setor de cargas possam superar esse período de crise. Dentre as diversas ações necessárias, o boletim destaca o fim das restrições de circulação dos veículos de carga; a suspensão de incidência tributária no período de pandemia e de recuperação posterior; a disponibilização de empréstimos para capital de giro facilitado; e a redução de taxas de juros.

Ainda segundo o boletim CNT, as empresas do setor estão sem recursos para o pagamento de gastos correntes, como a folha de pagamentos. Sem essas medidas, muitas poderão encerrar suas atividades, elevando o número de desempregados e comprometendo as atividades de transporte que são fundamentais para o funcionamento do país.

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Dicas para a recuperação no setor de transporte de cargas

Todos os setores na verdade anseiam saber como será a recuperação e o não é exceção. Para alguns especialistas é possível sair da crise sem quebrar, mas o planejamento é importante e necessário. Destacamos alguns passos sugeridos para a recuperação das empresas:

1 – Despesas

O primeiro passo é fazer um levantamento de despesas (por tipo) dos próximos meses, priorizar gastos fixos e enxugar os variáveis. Assim fica mais fácil renegociar; 

2 – Renegociação

Os bancos devem renegociar contratos antigos, o que dará mais fôlego aos empresários;

3 – Prorrogação

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e os maiores bancos nacionais e estaduais informaram que poderão prorrogar as dívidas por até 60 dias; 

4 – Empréstimos

Devem ser considerados uma alternativa para manter a empresa em funcionamento, mas é preciso atenção aos juros e ao início do pagamento; 

5 – Impostos

O governo federal anunciou um pacote de medidas para reduzir os danos econômicos provocados pelo coronavírus, entre as quais estão o adiamento das parcelas do Simples e o depósito do FGTS.  Vale lembrar que não se trata de isenção;

6 – Vendas online

Muitas empresas estão conseguindo manter suas vendas de forma online, por meio de sites e redes sociais, utilizando serviços de entrega; 

7 – Entidades

A proximidade com entidades do setor facilita o diálogo com o governo, a negociação com bancos e sindicatos.

Fonte: Jornal A Gazeta

Administrar bem a crise

Apesar de essa crise na saúde e na economia, causada pelo coronavírus, não ter precedentes, algumas dicas antigas continuam valendo para a recuperação das empresas. O papel do administrador em momentos de crise, por exemplo, é importante e traz atitudes que podem fazer a diferença:

1 – Atenção às mudanças

Cabe ao administrador estar atento às mudanças do mercado e buscar por atualizações para que ele possa administrar a empresa da melhor forma e não ser pego de surpresa;

2 – Delegar atividades

Esse é um importante meio para uma gestão mais produtiva. O alinhamento da equipe é o primeiro passo para vencer qualquer crise;

3 – Tomada de decisões

O bom administrador sabe analisar as situações, seus prós e contras e indicar o melhor caminho a se seguir;

4 – Criatividade

Com foco na análise de mercado é possível transformar impedimentos em oportunidades;

5 – Objetivos e metas

Acompanhar de perto o andamento da empresa é imprescindível, verificando os resultados e aprendendo a diminuir os riscos para tornar os objetivos reais e alcançáveis.

6 – Trabalhar com ética

É preciso trabalhar sempre com transparência e responsabilidade ao propor seus objetivos e organizar suas estratégias.

 

Desafios constantes 

Os custos logísticos são a grande preocupação no setor de transportes. As empresas agora enfrentam grandes desafios com relação à demanda e até mesmo aos valores dos fretes. 

Destacamos 4 dicas para uma transportadora reduzir custos logísticos:

1 – Revise os processos

 Cada operação que passa por revisão tem oportunidades de aprimoramento e redução de custos. Assim é possível reduzir desperdícios, aumentar a produtividade e diminuir as devoluções;

2 – Monitore indicadores

Os indicadores de performance ajudam a detectar problemas operacionais e encontrar erros.

3 – Valorize a automação

Significa que algumas operações serão realizadas em menos tempo e com mais economia de insumos e mão de obra; 

4 – Aposte na tecnologia

Soluções tecnológicas inovadoras, como a plataforma da Fretebras, permitem melhorar os resultados, otimizando o tempo e reduzindo custos.

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