Você já parou pra pensar no tamanho do investimento de uma frota própria? Falando apenas da aquisição dos caminhões, sai, em média, R$ 150 mil por veículo. Se não sair por mais, dependendo do tipo de produto que você mais transporta. O retorno para este investimento pode ser bem visível lá no horizonte quando você coloca essa frota pra rodar, mas pra ser alcançável, uma das tarefas primordiais do seu dia a dia é realizar uma boa gestão de frota, sempre considerando também a depreciação de veículos da frota.

Pra quem vive da estrada, como a maioria dos nossos leitores, estes números e assunto podem parecer batidos, mas é sempre bom lembrar e repassar este compromisso, para que possamos, juntos, construir o sucesso da sua transportadora.

Sendo assim, bora aprender ou repassar algumas dicas sobre como ficar de olho na depreciação dos veículos da sua frota, além de saber como agir para que este assunto não te dê dor de cabeça? Bora!

 

O que é a depreciação de veículos da frota?

A depreciação de um veículo que, neste caso, são aqueles que fazem parte da sua frota de caminhões, significa que pelo tempo ou uso, ele está perdendo valor. A partir do momento em que ele sai da concessionária, este processo já está em curso.

Como é algo inevitável, porém, adiável, cabe a quem o adquiriu desenvolver meios para desacelerar este processo. Trocas recorrentes estão fora de cogitação, geram gastos estrondosos, por isso, vamos falar aqui hoje sobre como lidar com esta situação da melhor maneira para, além de reduzir custos, reforçar a segurança do seu prestador de serviço, carga e saúde do seu negócio.

 

Gestão de frota x Gestão de risco

Quando falamos em gestão de frotas, na fatia de assunto que escolhemos para hoje, basicamente estamos voltando o nosso olhar para a prevenção da depreciação dos veículos e também pra remediação ágil e eficiente de problemas já existentes.

Mas, há um passo que precisa ser dado antes desse, para evitar reforçar ainda mais estes cuidados e evitar com que a prevenção e a remediação virem regra e a empresa entre em uma “roda de hamster” sem fim. Estamos falando da gestão de risco.

E, por que será que ela te ajuda tanto assim de forma prévia? Porque, ela vai além da prevenção e remediação, ela também está ligada ao planejamento estratégico desta prevenção, a melhoria de processos, pensando em reduzir os impactos na operação em diversos cenários.

Então, na gestão, por exemplo, pensamos em como evitar o mau uso dos veículos ou diminuir a quilometragem percorrida, por exemplo, mas na gestão de risco, é onde pensamos em como vamos mensurar e controlar estes alertas. Identificar ameaças, analisar problemas, controlar os riscos e desenvolver as respostas para eles.

Então, não basta saber apenas o que fazer, mas como fazer, e isso pede planejamento, tecnologia e conhecimento. Não hesite em procurar parceiros no mercado que possam te ajudar ou mergulhar em pesquisas de exemplos de ferramentas para implementar a gestão de risco na sua empresa. De uma forma ou de outra, ela precisa estar presente!

 

Vantagens da gestão de riscos na depreciação de veículos

Já falamos da necessidade da junção de gestão de frota e gestão de risco nos cuidados com a depreciação de veículos da sua frota, mas também queremos falar das vantagens deste olhar estratégico no seu negócio.

Ele não só vai te dar a visão antecipada de possíveis problemas, mas também vai gerar insumos para melhores tomadas de decisão. Decisões estas que vão te ajudar em muita coisa, mas, principalmente, na redução de custos.

Segundo uma pesquisa realizada pela Fundação Dom Cabral, os gastos de uma empresa com transporte, de modo geral, representam mais de 60% do gasto logístico total. E, falando em gestão de frota, você aborda o quesito depreciação de veículos e pode reduzir, em média, cerca de 20% destes gastos.

 

Além destas vantagens, trabalhar a gestão de risco na sua frota também traz:

Mais segurança para os seus colaboradores

Além de se antecipar a problemas técnicos que um dia poderiam causar acidentes, você também pode identificar padrões de desvios de rota que possam significar roubos e/ou sequestros.

 

Economia de tempo (e dinheiro, novamente!)

Com um rastreamento de frota, por exemplo, você consegue saber de desvios com mais agilidade e tomar decisões que voltem o planejamento pro eixo.

 

Prevenção de acidentes e multas

Com geolocalização, você pode identificar se os condutores estão abusando da velocidade e desrespeitando leis de trânsito, o que te ajuda a tomar decisões pro futuro.

 

Antecipação na manutenção da frota

Agora, o nosso grande assunto deste conteúdo: se antecipar na prevenção da frota. Com ajuda da tecnologia, você pode tratar problemas que ainda nem aconteceram e estender a vida útil dos seus veículos.

 

Falando em prevenção na depreciação de veículos da frota, vamos para as nossas dicas práticas pro seu planejamento?

 

Dicas para evitar a depreciação de veículos na sua frota

Faça um planejamento estratégico de manutenção de frota

Assim como já falamos aqui, ter um bom planejamento estratégico, antes de começar qualquer ação, é primordial na prevenção da depreciação da sua frota.

Faça um inventário, conheça cada detalhe dos veículos, estabeleça metas, manutenções e tenha um acompanhamento diário das mudanças. Assim você antecipa problemas e toma decisões com maior assertividade.

DICA: não deixe de buscar apoio na tecnologia para isso. Esta gestão é cheia de detalhes, riscos e exige um nível de acompanhamento próximo.

 

Controle os gastos de combustível

Por mais que pareça não ter muito a ver com a depreciação dos veículos em si, o controle no consumo de combustível pode ser uma ferramenta valiosa para identificar gargalos.

Se um veículo está gastando combustível acima da média, ele já pode estar com uma performance mecânica baixa ou prejudicada, além de também te ajudar a pegar rotas longas demais, em casos específicos.

 

Trace rotas com foco em prevenção de danos

Nós falamos muito disso aqui no nosso blog, nem sempre a rota mais curta é a melhor pro objetivo como um todo. Ela pode ser mais curta, mas completamente danosa para o veículo, motorista e carga.

Por isso, não use a distância como único indicador. Também observe a qualidade da via e se há outras rotas, mesmo um pouco mais longas, te dão segurança e bons resultados de curto (segurança) e longo (prevenção mecânica) prazo.

 

Crie planos de manutenção preventiva

Tudo em um caminho tem um tempo de vida útil. Peças, pneus, tudo! E é necessário sempre acompanhar estes períodos e realizar suas trocas antes que seja necessário reparos, porque, neste caso, o problema já aconteceu.

Esteja sempre um passo à frente, a ideia é que os problemas não cheguem a acontecer e também não se multipliquem, assim você reforça a conservação do veículo, segurança de quem o conduz, da carga e a saúde financeira da sua transportadora.

 

Monitore o modo de condução dos seus veículos

Uma boa parte dos acidentes causados nas estradas é por falha humana, por isso, acompanhar o desempenho dos motoristas da sua frota, através do monitoramento de acelerações e freadas bruscas, curvas e Rotações Por Minuto (RPM), por exemplo, é uma parte importantíssima na conservação da sua frota.

Além disso, fará com que você também gere mais segurança aos próprios motoristas, ao identificar pontos de atenção e oferecer treinamentos para a melhoria destes pontos.

 

Apoie-se em tecnologia

Não hesite em procurar parceiros que ofereçam tecnologia para te apoiar nesta tarefa. Quanto mais você conseguir interligar e mensurar dados, mais rápida e assertiva será sua tomada de decisão. Por isso, não encare como um gasto, mas sim como um investimento.

Vale, dependendo do tamanho do seu negócio, uma consultoria também para entender se será necessária mais de uma ferramenta para os seus acompanhamentos.

 

Como calcular a depreciação de um veículo?

Junto a todos os esforços em controlar a depreciação da sua frota em ações do dia a dia, também é interessante saber a depreciação conforme o tempo de vida do veículo em si, que também impacta diretamente o valor de revenda do seu caminhão.

O cálculo, basicamente, é: depreciação = valor de compra – valor de revenda / tempo de uso.

Vamos de exemplo. Se em 2015, o seu veículo valia R$ 100 mil e você o trocou em 2020, respeitando o prazo médio de depreciação de veículos que é de 60 meses (5 anos), o valor naquele ano era de R$ 80 mil. Totalizando R$ 20 mil em depreciação.

E aí, para chegar em um valor médio fixo de depreciação mensal, o caminho é: depreciação = R$ 100 milR$ 80 mil / 100 = R$ 200 por mês. Assim você tem uma noção de quanto o veículo vale em menores espaços de tempo.

Este é um caminho mais generalista, pensando em veículos como um todo, porém há uma diferença média de anos para caminhões que vale conferirmos.

  • Veículos pesados: média de 8 a 10 anos;
  • Veículos semipesados: média de 7 a 9 anos;
  • Veículos leves: média de 5 a 7 anos.

Desta forma, você faz o cálculo proporcional, em relação aos anos de depreciação. Ex: para um veículo com média de 8 anos de depreciação, ao invés de 20% (como para os de 5 anos a média), a queda seria de 32% no valor.

E, fora o cálculo contábil, você também pode acompanhar o preço atual do seu veículo na Tabela FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), disponível online para toda a população.

Ufa, muita coisa, né?! Sabemos que não é fácil acompanhar e é por isso que estamos sempre tentando trazer conteúdos relevantes pra te ajudar. Por isso, continue acompanhando nosso Blog para pegar ainda mais dicas que te deixarão um passo à frente neste mercado tão veloz e diverso.

E para outras soluções, como frota terceirizada, conta digital, mais segurança operacional, entre outras, estamos te esperando para conhecer nossas soluções, conheça a Fretebras e faça um teste gratuitamente.

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