Coletar e utilizar o grande volume de dados e informações que circulam nas empresas para aprimorar os negócios é o grande objetivo do Big Data na logística. Quer saber mais sobre o tema? Siga o artigo.
As empresas de logística e transporte de cargas lidam diariamente com um grande volume de dados e informações valiosas, até bem pouco tempo atrás desperdiçado já que não era possível capturar e armazenar tudo através de métodos tradicionais.
Com a chegada do Big Data, junto com tecnologias robustas que usam a inteligência dos dados a favor dessas operações, isso mudou.
O termo é derivado da área de tecnologia da informação e se refere a tecnologias, sistemas e processos capazes de lidar com grandes volumes de dados de maneira estruturada.
Assim, é possível tratar o grande volume de dados gerados pela logística, mas com o recurso ou possibilidade de usá-los de maneira relevante. Afinal, quanto mais informações as empresas têm, maior é seu conhecimento sobre os clientes e a própria área de atuação.
Como em todas as áreas, o Big Data na logística tem por base o volume ou a quantidade de dados, a variedade, a velocidade, a veracidade assegurada e o valor após análises. São os chamados cinco “Vs”.
Considerando esses fatores, as fases do Big Data podem ser divididas em coleta de informações brutas, seguida por processamento e análises, chegando à visualização das descobertas. Depois os dados podem ser disponibilizados, preferencialmente, aos envolvidos com a estratégia do negócio.
Quais as vantagens do Big Data?
A aplicação do Big Data na logística pode trazer grandes benefícios ao setor no que se refere aos dados, promovendo o cruzamento de informações que geram valor para o negócio.
Por meio dele, os gestores conseguem expandir o controle sobre a cadeia de suprimentos, otimizar serviços operacionais, aumentar a precisão na entrega de seus produtos
No que se refere ao estoque, por exemplo, a ideia de manter pequenas quantidades de produtos ou o suficiente para atender a demanda, evitando faltas e excessos, é uma decisão estratégica que deve ter por base o monitoramento das informações operacionais por meio do Big Data, permite controlar a necessidade de reposição, a perda de materiais e apontar a demanda sazonal.
Também é possível aproveitar o Big Data para identificar os padrões das entregas e garantir maior eficiência da frota, agregando os dados gerados pelos softwares de roteirização. A decisão sobre a necessidade de diversificar ou não a frota ou aprimorar os percursos pode partir daí.
A integração entre todos os players da cadeia de suprimentos fortalece as relações de parceria. A coleta de dados por meio do Big Data na logística permite que mais informações sejam compartilhadas, trazendo oportunidades de análises para a melhoria dos processos. Assim, eles contam com informações fornecidas por todos, desde o fornecedor primário até a transportadora que realiza a entrega ao cliente.
Big Data nas estradas
No transporte rodoviário de cargas, com as tecnologias adotadas pelas transportadoras, embarcadores, empresas de rastreamento ou de gerenciamento de risco e seguradoras, há um grande volume de dados gerados ou utilizados em cada uma destas etapas que podem ser captados e cruzados através do Big Data na logística permitindo gerar ideias para melhorar processos e resultados.
Com o Big Data na logística monitorando o status das principais rodovias, por exemplo, um alerta pode ser disparado a todos os sistemas de roteirização a partir de um evento que comprometa uma via principal, causando maior tempo de espera e o comprometimento de cargas refrigeradas ou com prazo acordado.
Uma integração simples pode gerar alertas que vão permitir um recálculo dinâmico de rotas que considerem o evento, sem comprometer os prazos acordados com os clientes.
Um embarcador pode, por exemplo, mapear e avaliar numa análise mais aprofundada os seus transportadores, no que se refere aos índices médios de ocorrência de sinistros.
Ele pode relacioná-los com a participação percentual de cada transportador e ver quais geram mais e menos sinistros.
Daí é possível elaborar uma análise das melhores práticas, qualificar ou então selecionar melhor os fornecedores com base em índices de desempenho.
Maior agilidade e cliente satisfeito
Esse recurso permite que o gestor tenha uma visão panorâmica das atividades e identifique os gargalos que podem ser corrigidos, as oportunidades de melhoria no ganho de eficiência, chegando à redução de custos operacionais.
Melhorar a experiência do cliente com a empresa e atender suas necessidades também estão entre as grandes vantagens do Big Data, na medida em que o uso estratégico das informações ajuda a antecipar falhas, agilizar as entregas, aprimorar a qualidade dos serviços.
No entanto, para que tudo dê certo, vale ressaltar a necessidade de investimentos em recursos de TI bem como do acompanhamento constante dos indicadores de desempenho (KPIs).
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Edu Ribeiro
Formação:
– Graduado em Comunicação Social – Jornalismo pela UNISA.
– Pós-graduado em Gestão de Projetos Digitais pelo SENAC SP.
Perfil Profissional:
Jornalista especializado em transporte e logística rodoviária.
Áreas de Interesse:
– Gestão de Frota
– Sustentabilidade no Transporte
– Inovação e Tecnologia
– Segurança Rodoviária
– Infraestrutura e Logística