A cada dia os clientes exigem maior qualidade e eficiência nos serviços. Inteirar-se sobre novas ideias, portanto, é uma das formas mais inteligentes de se destacar e obter sucesso. Por isso, é muito importante conhecer as principais tendências logísticas.
Neste post, reunimos as principais tendências logísticas para 2020. Quer ficar informado e ajudar sua empresa a se tornar uma referência de inovação no setor? Continue a leitura e confira!
Internet das Coisas (conectividade)
Ao contrário da internet comum, que conecta as pessoas, a Internet das Coisas ou Internet of Things (IoT) opera apenas entre dispositivos e por meio de sensores inteligentes.
Ao conectar máquinas e dispositivos a sistemas de gerenciamento centralizado, a IoT trabalha trocando dados entre sistemas operacionais e equipamentos. Isso facilita a gestão de frota e o controle de entregas, por exemplo.
Para você ter uma ideia da dimensão mundial dessa tendência de logística, tais aparatos já estão se aproximando dos bilhões. Por isso, vale a pena observar de perto a Internet das Coisas, já que se trata de uma das grandes apostas para o mercado.
Entrega antecipada
Patenteada pela Amazon, a entrega antecipada é uma das mais fortes tendências de logística para 2020, visto que consiste nas primeiras movimentações da mercadoria — antes mesmo que o cliente finalize a compra.
Isso só é possível porque existem algoritmos capazes de reconhecer os padrões de consumo de certos clientes. Assim, caso percebam que há uma grande possibilidade de conversão, o produto é encaminhado ao centro de distribuição mais próximo do possível comprador. Isso aumenta a satisfação do cliente, pois diminui o tempo de espera da entrega.
Logística reversa (sustentabilidade)
O setor de transportes e logística desenvolveu essa prática com o objetivo de garantir que os resíduos de produtos e as embalagens plásticas tivessem uma destinação apropriada. Em outras palavras, trata-se de uma ação de recolhimento que parte do consumidor final para o local de origem.
Com a finalidade de buscar a preservação do meio ambiente no Brasil, a Lei nº 12.305/10 passou a obrigar as empresas a darem a destinação adequada aos resíduos sólidos. Como o texto menciona todos os serviços relativos a uma marca, mesmo aqueles que já foram distribuídos, foi preciso elaborar estratégias para se adequar (e assim surgiu a logística reversa).
Para cumprir a legislação e recolher o material, as empresas passaram a usar os mesmos veículos de entrega. A verdade é que, na prática, a logística reversa se tornou algo bastante lucrativo, uma vez que o transporte retornaria vazio para o ponto de partida.
Além disso, a medida está relacionada às melhores técnicas de reciclagem e reutilização, visto que muitos resíduos podem ser reaproveitados. Como resultado, são criados outros objetos úteis e comerciais.
Dispositivos autônomos
Uma realidade que está cada vez mais presente no mercado de transportes é a inserção de máquinas independentes. Trata-se de ferramentas programadas e capazes de executar ações sem a presença de um ser humano.
Atualmente, como tendência logística, já existem alguns tipos de soluções inteligentes que realizam atividades relevantes para as organizações, como:
- veículos autônomos;
- robôs que separam mercadorias;
- esteiras mecânicas;
- drones para entregas.
Inteligência Artificial
Provavelmente você já ouviu falar sobre Inteligência Artificial (ou AI, em inglês) ou quanto já testaram e continuam testando os robôs.
O principal objetivo dessas pesquisas é encontrar uma forma de recriar a capacidade de raciocínio dos indivíduos, para que os sistemas possam analisar dados e tomar decisões acertadas.
Eles também têm capacidade para trabalhar com uma quantidade muito mais extensa de informações, visto que utilizam um software de gerenciamento avançado.
Nesse sentido, a Inteligência Artificial é uma das maiores tendências logísticas no mundo, pois viabiliza o controle e a gestão da cadeia de suprimentos de maneira sistêmica, eficiente e rápida.
Segurança das informações
Considerando um crescimento acelerado do uso da Internet das Coisas — que, por sua vez, tem relação direta com o maior número de dispositivos conectados à rede —, está prevista para o próximo ano uma incidência maior de falhas e acidentes com equipamentos ligados à web. Consequentemente, serão necessários mais investimentos em segurança para resolver esses desafios.
Como a integridade de dados é o que assegura a eficiência dos processos na área de transporte e logística, a solução pode estar nos sistemas em nuvem. Isso porque oferecem agilidade e baixo custo tanto no armazenamento, quanto no processamento em tempo real de uma grande quantidade de informações.
Logística compartilhada
A ideia central da logística compartilhada é promover a união de empresas que tenham interesses em comum. Outro objetivo é elaborar mecanismos que facilitem o compartilhamento e a participação em serviços, a exemplo de veículos de transporte e espaços em armazéns.
Atualmente, a ação mais executada na logística compartilhada é o uso otimizado dos caminhões. As transportadoras extraem o potencial máximo dos veículos, diminuindo os custos e aumentando a eficiência dos serviços. No mercado, já existem aplicativos de destaque que conectam as pessoas e empresas interessadas em promover esse tipo de prática.
Por fim, o negócio que não se adapta às mudanças ou segue as principais tendências logísticas, corre o risco de perder seu diferencial competitivo, ficar estagnado no mercado e estar condenado ao insucesso.
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Edu Ribeiro
Formação:
– Graduado em Comunicação Social – Jornalismo pela UNISA.
– Pós-graduado em Gestão de Projetos Digitais pelo SENAC SP.
Perfil Profissional:
Jornalista especializado em transporte e logística rodoviária.
Áreas de Interesse:
– Gestão de Frota
– Sustentabilidade no Transporte
– Inovação e Tecnologia
– Segurança Rodoviária
– Infraestrutura e Logística