A sua transportadora já tem um plano de controle de custos? Se a resposta for não, chega de adiar. A gente te convida a separar alguns minutos, ler este conteúdo até o fim, e entender o que você pode ganhar com a prática. Adiantamos que os benefícios são altos, incluindo desde a sobrevivência no mercado, até a conclusão de grandes metas, a redução de despesas desnecessárias e a segurança contra imprevistos. Nós também vamos te mostrar por onde começar a fazer sua gestão financeira. Se liga!

Gestão financeira para transportadoras

Praticar a gestão financeira em sua transportadora é muito mais do que cuidar do seu dinheiro. Ná prática, é a condição de sobrevivência do seu negócio no mercado. Ela envolve o controle, o acompanhamento e o planejamento de todos os valores que entram e, principalmente, os que saem da sua empresa.

Quando você aplica um controle de custos que funciona, é possível reduzir os custos, manter uma reserva de segurança e, ainda, realizar metas mais ousadas com inteligência, como ampliar a frota. Parece bom, né? A boa notícia é que não é muito difícil começar a fazer sua gestão financeira de fato. Com vontade e as informações corretas, você poderá começar a aproveitar os benefícios agora mesmo.

Não existe um único modelo de sucesso para todos os negócios. O que a gente acha que pode te ajudar são os fundamentos. Aí, você consegue personalizar e aplicar de acordo com a realidade da sua transportadora.

Custos operacionais de transporte

Existem dois tipos de custos responsáveis por manter a sua transportadora funcionando: os fixos e os variáveis. Os primeiros são os recorrentes, ou seja, periodicamente eles se repetem. Abaixo, destacamos alguns exemplos.

  • Manutenções programadas dos caminhões;
  • Seguro da frota;
  • Seguro DPVAT;
  • Licenciamento;
  • Impostos do transporte (IPVA);
  • Impostos da sede (aluguel, IPTU, água, luz, telefone, internet, materiais de escritório);
  • Salário dos profissionais.

Diferente dos custos fixos, os gastos variáveis podem apresentar grande variação de um período para o outro. São exemplos:

  • Combustível;
  • Pedágios;
  • Pneus;
  • Lubrificantes;
  • Substituição de peças indispensáveis para que os veículos continuem rodando.

Gestão de custos logísticos

Você só consegue gerenciar aquilo que conhece e domina. Então, o primeiro passo para fazer a gestão dos custos logísticos envolve criar um retrato financeiro do seu negócio, tomando nota de tudo o que entra e o que sai. Nós temos uma planilha, aqui, prontinha só para você abastecer com os dados.

Com as informações em mãos, a próxima tarefa será analisar, mês a mês, o seu fluxo de caixa. Após 30 dias, já teremos a visão superficial. Em três meses, os números já apontarão um diagnóstico mais completo que será a base da gestão de custos.

Ao entender quais são as despesas mais altas, você poderá criar medidas estratégicas de redução. Imagina que o consumo de combustível está altíssimo. Nesse caso, é possível aumentar a frequência de calibragem dos pneus, rever a periodicidade da manutenção, conferir se a capacidade do veículo está sendo respeitada, apostar em rotas diferentes e treinar os motoristas sobre as manobras mais indicadas (não dirigir em ponto morto e fazer a troca de marcha respeitando o momento correto).

Se a conta de luz está alta, dá para fazer mudanças no escritório junto à conscientização da equipe. Caso a manutenção do veículo esteja demandando muita grana, acompanhe a durabilidade de cada peça e entenda se é um problema com o fornecedor ou com alguma prática do caminhoneiro.

O seu desafio é assumir um compromisso forte, em outro nível, com o seu negócio. A partir da gestão de custos nada ficará escondido dos seus olhos. Você entenderá aquilo que tem feito o dinheiro escorrer, como um furo no encanamento. Cabe fazer as correções no lugar certo, testar novas ações e sempre monitorar tudo.

A importância de fazer um planejamento financeiro

Já falamos sobre a necessidade de você assumir o protagonismo no controle de custos de sua transportadora. Paralelamente, temos outra tarefa importantíssima: realizar o planejamento financeiro. Além das despesas, você também deve olhar para os lucros, entender o que é mais rentável e merece ser explorado.

Uma dica valiosa é se preparar contra imprevistos. Ninguém está à prova de emergências, mas todo mundo pode agir de modo a não ser totalmente afetado por elas. Sugerimos a criação de um fundo reserva de, no mínimo, 6 vezes o valor das suas despesas mensais. Para isso, guarde 20% do seu lucro líquido todos os meses. Assim, a transportadora pode operar com mais segurança.

A fase mais avançada do planejamento financeiro é a definição de grandes objetivos do seu negócio. Qual é o seu? Trocar a frota, reformar o escritório, aumentar o quadro de profissionais, comprar caminhões com outras especificações? Seja qual for a meta, ela demandará planejamento porque não dá para ficar esperando o caixa acumular sozinho, sem direcionamento.

Descubra o que você deseja, em quanto tempo quer alcançar e qual é o valor necessário. Para saber quanto economizar por mês, cabe dividir o valor total da meta pelo número de meses estipulados. Se a reforma da sua sede, prevista para começar em um ano, custará R$120 mil, a sua meta é economizar R$10 mil por mês.

Como dica extra, recomendamos fazer a análise de mercado, de tempos em tempos, para descobrir se os preços praticados estão adequados, bem como avaliar o termômetro de demanda. Enquanto as épocas sazonais, como datas comemorativas, exigem mais disponibilidade e trabalho, os períodos de baixa procura demandam táticas de atração de novos clientes. Entenda o movimento e esteja preparado para realizar bons negócios.

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