O setor de transporte rodoviário de cargas no Brasil segue uma prática encontrada em vários países do mundo que é a utilização de profissionais autônomos por empresas transportadoras em grande parte das operações.
Em alguns casos, os próprios embarcadores, ou donos das mercadorias, também necessitam de deslocamento de produtos na cadeia de suprimentos, e escolhem buscar os meios de transporte específicos para cada remessa ao cliente.
A maior parte das relações comerciais entre embarcador e caminhoneiro autônomo acontece nos segmentos com pequeno volume movimentado, sem implicar maiores riscos para a operação de transporte.
Além do “pé atrás” constante com o roubo de cargas, quanto maior volume transportado maiores serão as expectativas do embarcador com relação aos níveis de serviço da operação.
Assim, embarcador e caminhoneiro experimentam cada dia mais a pressão competitiva por conta do crescimento do e-commerce, junto com as transportadoras, embora para os motoristas essa realidade esteja mais presente na subcontratação.
Destacamos algumas dicas de negociação logo abaixo:
1 – Primeiro vale lembrar que negociar é tentar obter resultados que sejam bons para ambos os lados, embarcador e caminhoneiro autônomo, sempre com o objetivo de chegar a um acordo vantajoso.
A postura cordial, a firmeza na argumentação e a flexibilidade são elementos que ajudam a criar um ambiente de negociação mais agradável.
O negociador precisa estar preparado para fazer concessões, em vez de tentar a todo custo chegar a uma proposta irrecusável.
2 – A carga define o frete. Por isso, é necessário que o embarcador conheça bem o mercado e os produtos com que atua, suas características, embalagens, restrições, pois terá mais argumentos na negociação, sabendo exatamente do que precisa.
3 – O embarcador precisa saber também o que é indispensável para transportar a carga. Informações sobre a composição e o volume das mercadorias são igualmente importantes para determinar se os envios devem ser fracionados ou fechados, o percentual de itens frágeis ou valiosos etc.;
4 – Quem tem as informações mais relevantes sai na frente e, nesse caso, o dono da carga, o embarcador está em vantagem na hora da negociação de fretes. Daí em diante, a habilidade de negociação fala mais alto.
O melhor caminho é agir com lucidez, focar no objetivo para conquistar a confiança da outra parte.
Nesse momento, ética e verdade andam de mãos dadas.
5 – A negociação com o caminhoneiro autônomo deve abordar as taxas que incidem durante o percurso e os fatores que podem atrasar a entrega, como a condição das estradas, segurança no trajeto (locais que podem alterar no preço do seguro) ou áreas de difícil acesso. Se o destino da entrega está fora de áreas comerciais, o embarcador também pode negociar prazos;
6 – Conhecer os preços para identificar a média de mercado e chegar a um frete mais competitivo faz parte da negociação. Buscar informações sobre os preços das transportadoras ajuda a identificar o melhor custo-benefício, aumenta o poder de barganha e permite que se chegue à melhor opção.
A tabela da ANTT traz os valores que devem orientar o preço do frete pago ao caminhoneiro autônomo.
7 – Os valores variam conforme o tipo de carga e quilometro rodado. É importante reforçar que, caso o embarcador pague valor abaixo da tabela, poderá ser multado. Usar ferramentas de cotação online é um bom caminho e isso pode ser feito através de uma plataforma online. A velocidade e a diversificação estão entre as maiores vantagens dessa opção;
8 – Contar com o auxílio de empresas especializadas ou ferramentas que tornem mais simples o processo de negociação é uma boa estratégia para o sucesso da negociação entre embarcador e caminhoneiro autônomo.
Cadastrar-se em uma plataforma para contratação de motoristas autônomos pode ser uma decisão acertada. Ela disponibiliza propostas aos profissionais após o cadastramento do frete e também é útil para viagens de retorno ou para quem tem espaço sobrando no caminhão.
Hoje, com a evolução da tecnologia, a forma mais usual de embarcador e caminhoneiro autônomo encontrarem em um frete o motivo para negociar está mais concentrada na internet e no celular.
Em plataformas especializadas na publicação de cargas, por exemplo, é possível encontrar rapidamente os motoristas cadastrados, com o caminhão adequado à carga.
Na plataforma da Fretebras, por exemplo, os 420 mil motoristas autônomos cadastrados gratuitamente acessam rapidamente os fretes disponibilizadas mensalmente pelas 10 mil empresas assinantes, transportadoras e embarcadores. A negociação é feita diretamente entre as partes.
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Bacharel em jornalismo pela UFJF e mestre em Gestão e Avaliação da Educação Pública pela mesma instituição.
Especialista em SEO, Inbound Marketing e Marketing de Conteúdo. Experiência em redação para diversas mídias e campanhas com foco no setor logístico e de transporte rodoviário.
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