Se você está de olho nas notícias do Brasil e do mundo, provavelmente já sabe o que está rolando com o transporte de fertilizante. Mas se você ainda não se atualizou sobre o assunto, relaxa! A gente foi atrás das pautas mais quentes e vai compartilhar tudo com você! Pega o seu café e segue por aqui.
Para quem não sabe, a Rússia é um dos maiores produtores de fertilizantes do mundo e tem usado isso como forma de poder. Durante o período mais crítico da guerra contra a Ucrânia, ela restringiu as exportações desses produtos para o Ocidente, como forma de retaliação às medidas impostas pelos EUA e pela União Europeia relacionadas à anexação da Crimeia.
Mas a crise vem de antes. Desde a pandemia de Covid-19, a distribuição de fertilizantes já havia sofrido impacto. As restrições impostas para conter o vírus afetaram o transporte e a disponibilidade de matérias-primas ao redor do mundo.
Como resultado, os preços dos fertilizantes aumentaram muito, o que impactou o custo de produção dos agricultores e levou a um aumento no preço dos alimentos. Alguns insumos subiram o preço em mais de 100%, dá para acreditar?
Enquanto há baixa na disponibilidade de fertilizantes, houve aumento da demanda por eles, especialmente na Ásia. A China, por exemplo, é o maior consumidor da substância do mundo e está tendo dificuldades para suprir sua demanda. Portanto, para continuar na fartura, ela teve que fazer algo a respeito. A seguir, a gente te conta tudo!
Inicialmente, o governo russo decidiu aumentar as cotas de exportação de fertilizantes até 31 de maio de 2023. Isso significa que haverá um aumento de 300 mil toneladas para a exportação de nitrato de amônio (um dos principais insumos dos fertilizantes).
Como a Rússia não dá ponto sem nó, ela também declarou sua prioridade, reforçando que as necessidades do mercado interno vão ser totalmente atendidas antes de permitir a exportação. Dessa forma, é muito provável que ocorra a redução na oferta global de fertilizantes, o que pode impactar o preço dos produtos no mercado internacional.
Além disso, as cotas não serão aplicadas ao fornecimento de fertilizantes para a Abkházia (Abecásia) e a Ossétia do Sul. Essas regiões são internacionalmente reconhecidas como partes da Geórgia. Porém, para a Rússia, a história não é bem assim: ela as considera locais da esfera de influência, já que ambas contam com minorias étnicas russas que desejam se separar da sua origem.
Portanto, o conflito internacional (Rússia x Geórgia) é intenso, e é claro que a dona das matérias primas para fertilizantes usaria essa posse a seu favor.
Na Ásia, China e Laos perceberam que a união faz a força. As noções intensificaram sua cooperação em fertilizantes e mais: planejam construir um parque industrial de fertilizantes à base de potássio em Vientiane.
A empresa chinesa SINO-AGRI International Potash investirá cerca de US$ 4,31 bilhões no parque, que deverá gerar US$320 milhões em receita fiscal anual para o Laos e criará até 50 mil empregos locais. A produção de fertilizantes à base de potássio das empresas chinesas no Laos foi de 1,5 milhão de toneladas em 2021 e deve chegar a 5 milhões de toneladas em 2025.
Viu como o cenário internacional afeta o transporte de fertilizante e, consequentemente, a produção agrícola no Brasil e no mundo? Enquanto as restrições de exportação da Rússia reduzem a oferta global e aumentam o preço dos insumos, o investimento asiático pode aumentar a produção desses produtos. Vamos aguardar as cenas dos próximos capítulos.
É preciso ficar de olho nas notícias para entender como o mercado e o seu trabalho é afetado após cada movimentação relacionada ao transporte de fertilizante. Afinal, você pode ter mais ou menos trabalho, conforme a disponibilidade de recursos na produção agrícola, certo?
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Bacharel em jornalismo pela UFJF e mestre em Gestão e Avaliação da Educação Pública pela mesma instituição.
Especialista em SEO, Inbound Marketing e Marketing de Conteúdo. Experiência em redação para diversas mídias e campanhas com foco no setor logístico e de transporte rodoviário.
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