O desafio da redução de custos logísticos é uma constante no dia a dia das transportadoras, mas algumas dicas podem ajudar. Quer saber mais? Siga o artigo.
Estratégia e redução de custos logísticos
A logística é a atividade estratégica que torna possível a entrega de produtos ou matéria primas aos clientes.
Essa atividade envolve os chamados custos logísticos, que representam aproximadamente 12% das receitas das empresas, um forte motivo para que não meçam esforços para otimizar as operações, na tentativa de baixar despesas.
Principais custos logísticos
Lidera a lista de custos, todos aqueles ligados ao transporte, que representam 63,5% ou quase dois terços do total, segundo estudo da Fundação Dom Cabral.
Eles se referem às despesas com a movimentação de produtos – da origem ao destinatário – e têm grande relevância no preço final, na competitividade e na fidelização do cliente.
Modal rodoviário
No Brasil, o principal modal é o rodoviário, responsável pelo transporte de 60% das cargas pelo país, segundo a Associação Brasileira de Caminhoneiros (Abcam).
Agregam-se aos custos logísticos as dificuldades com a infraestrutura, que ainda deixa a desejar, o combustível e a gestão de frota que exige investimentos e manutenção.
Otimizar custos sem prejudicar a qualidade do serviço
A redução de custos é o principal desafio das transportadoras e o setor sabe que, antes de pensar em redução, é preciso delimitar bem qual será a abordagem.
Assim é possível construir uma gestão eficiente, sem diminuir a qualidade do serviço prestado, mas que otimize os recursos e eleve a rentabilidade do negócio para gerar um diferencial competitivo.
Quais são os tipos de custos logísticos?
Custos Fixos
Os custos fixos não dependem da movimentação dos veículos. Podemos citar exemplos como:
- IPVA;
- Licenciamento;
- Seguro DPVAT;
- Seguro;
- Depreciação e reposição de veículos;
- Manutenção periódica programada;
- Salários e benefícios dos motoristas;
Custos variáveis
Os custos variáveis são alterados conforme a quilometragem rodada e englobam variáveis como:
- Combustível;
- Pneus;
- Lubrificantes;
- Pedágios;
- Manutenção não programada;
Na gestão de risco do transporte em geral os custos logísticos englobam:
Roubo de carga
Envolvem os seguros facultativos, custos operacionais, despesas relacionadas ao rastreamento e monitoramento de cargas.
Acidentes e avarias
Envolvem os custos com seguros em geral, indenizações por perdas, danos e extravios não cobertos.
Custos adicionais
E há ainda os custos logísticos adicionais, como cubagem, monitoramento da carga, reentrega, devolução de mercadoria e ociosidade da frota, entre outros.
Desafio para as transportadoras
Para a transportadora, a redução dos custos logísticos é um desafio que pode significar a permanência da empresa no mercado.
Por esse motivo é preciso ter sempre a qualidade dos serviços como meta e planejar a redução de forma a trazer vantagem competitiva para a empresa, sem causar danos a sua imagem.
Nesse sentido, a implementação de uma boa estratégia de distribuição é essencial.
Dicas para otimização de tempo e custos para transportadoras:
Mapear custos e revisar o orçamento
Fazer um mapeamento das despesas é a primeira ação para a redução de custos logísticos.
O foco deve ser otimizar as atividades, abrindo espaço para melhorias e a boa notícia é que existem softwares que podem ajudar nessa tarefa.
Um bom planejamento colabora para a estruturação dos cortes, sem risco de prejudicar os resultados e a qualidade do trabalho.
O ideal é revisar o orçamento por centro de custos, o que facilita muito na hora de saber onde se concentram os maiores gastos, o que é supérfluo e quais decisões podem ser tomadas para promover a redução com segurança.
Manutenções periódicas
A manutenção é essencial e deve ser programada e realizada periodicamente, sempre com objetivo de assegurar o bom funcionamento dos veículos e colaborar para a redução de custos logísticos.
O procedimento ajuda a identificar e antecipar problemas mecânicos antes que gerem custos ainda maiores. Assim, é possível prolongar a vida útil das peças dos veículos, reduzindo custo de transporte em longo prazo.
Roteirização de entregas
Um planejamento de rotas eficiente envolve a redução da distância entre o remetente e o destinatário da carga, além de ser um benéfico estratégico para a transportadora.
Na verdade, a roteirização sistematiza a coleta e entrega de mercadorias, desenvolvendo melhor a sequência de paradas conforme o tipo de carga, o cliente, os veículos e o tráfego.
Além disso, colabora com a escolha de melhores estradas, a economia de combustível e de mão de obra, traz a possibilidade de fazer várias entregas na mesma viagem, reduz custos operacionais, bem como o desgaste mecânico do veículo e possibilita o melhor aproveitamento do tempo.
Tecnologia nos processos
O investimento em tecnologias voltadas para a automação de processos é mais um recurso para a redução de custos logísticos à longo prazo.
Por meio de um software de gestão, é possível aumentar a produtividade, reduzir custos e a incidência de erros, elevar a qualidade do serviço, e obter dados confiáveis para tomadas de decisão.
Plataforma de fretes
Em busca de mais agilidade para atender os clientes, muitas transportadoras terceirizam – parcial ou totalmente – o transporte de mercadorias, associando-se a uma plataforma de fretes como a Fretebras.
Contar com uma base de 640 mil motoristas ajuda a reduzir despesas com funcionários, salários e encargos sociais; reduz a aquisição e manutenção de veículos; os riscos de acidentes, os roubos de carga e assaltos; as multas, indenizações e a perda da carga.
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Edu Ribeiro
Formação:
– Graduado em Comunicação Social – Jornalismo pela UNISA.
– Pós-graduado em Gestão de Projetos Digitais pelo SENAC SP.
Perfil Profissional:
Jornalista especializado em transporte e logística rodoviária.
Áreas de Interesse:
– Gestão de Frota
– Sustentabilidade no Transporte
– Inovação e Tecnologia
– Segurança Rodoviária
– Infraestrutura e Logística