Tem notícia fresquinha para conversarmos hoje: se depender do Centro-Oeste, vamos ter safra recorde de milho. Isso porque a colheita do grão da safrinha (segunda safra) já começou e as expectativas são realmente muito boas, principalmente no Mato Grosso. Apenas no estado, a produção pode chegar a 47 milhões de toneladas nesta temporada. Saiba o que esperar da safra de milho no Centro-Oeste.
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima que a produção nacional de milho vai atingir 124,88 milhões de toneladas em 2023. Então, só no Mato Grosso, a produção do cereal corresponderá a mais de 37% desse número. Já deu para ver a força do Centro-Oeste, né? Continue a leitura que a gente já te conta todos os detalhes!
A produção de milho é uma das principais atividades agrícolas da região, reconhecida nacional e internacionalmente pela sua expressividade. Mais da metade de todo o milho do país tem origem no Centro-Oeste. O clima com chuvas bem distribuídas favorece muito o cultivo.
A seguir, a gente vai trazer dados de cada um dos estados, para que você entenda melhor o cenário agrícola da região:
O estado possui extensas áreas de plantio, com destaque para as regiões oeste e médio-norte. O Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) afirma que são 7,42 milhões de hectares plantados só com o milho. A utilização de tecnologias modernas, como o plantio direto e o uso de maquinário avançado, além do clima adequado, contribuem para a alta produtividade do milho.
A região sul do estado é uma das principais áreas produtoras, beneficiada por um clima favorável e solos adequados para o cultivo. Além disso, a irrigação tem sido uma prática cada vez mais adotada pelos produtores para aumentar a produtividade.
A Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento estima que o estado produza cerca de 12,8 milhões de toneladas de milho. A região centro-sul de Goiás é conhecida por ser uma importante área produtora, beneficiada por solos férteis e clima adequado para o desenvolvimento da cultura. O uso de técnicas de manejo sustentável do solo e o investimento em pesquisas agrícolas têm contribuído para o aumento da produtividade.
Embora seja o menor da região, o Distrito Federal também possui produção de milho significativa, principalmente com os municípios do entorno. A agricultura familiar tem desempenhado um papel importante na produção de milho na região.
Mas nem tudo são rosas. Os agricultores estão preocupados com a queda no preço da saca de milho (60 quilos), o que está gerando muita inquietação no setor. O preço, que antes variava entre R$ 65 e R$ 75, agora está em torno de R$ 35. Essa queda repentina no valor preocupa os produtores, pois afeta diretamente a rentabilidade e a venda da produção esperada.
A incerteza em relação ao valor do grão é um fator que gera insegurança para o setor agrícola. Por isso, os agricultores estão repensando se vale a pena produzir em grande quantidade e obter lucros reduzidos com a desvalorização do produto. É a lei da oferta e demanda que você bem conhece: quanto maior a disponibilidade, menor a valorização.
O presidente do Sindicato Rural de Lucas do Rio Verde, Marcelo Lupatini, em entrevista ao Canal Rural, destacou a preocupação geral em relação ao preço pago ao produtor rural em todo o município. Enquanto o preço do cereal despencou mais de 50%, alguns custos permaneceram altos. Isso quer dizer que os agricultores podem ter dificuldades de cobrir os custos e plantar outra safra.
A segunda safra de milho no Centro-Oeste, especialmente em Mato Grosso, está apresentando expectativas de um recorde de produção. Isso é motivo de comemoração, pois representa um grande avanço para o setor agrícola e a economia do país. No entanto, as preocupações com a grande desvalorização do grão é o principal desafio que os agricultores precisam enfrentar.
Nesse cenário de incertezas, a colheita segue em ritmo acelerado, e a esperança é que os resultados sejam positivos, garantindo a sustentabilidade e o desenvolvimento do setor agrícola na região e no restante do país.
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Bacharel em jornalismo pela UFJF e mestre em Gestão e Avaliação da Educação Pública pela mesma instituição.
Especialista em SEO, Inbound Marketing e Marketing de Conteúdo. Experiência em redação para diversas mídias e campanhas com foco no setor logístico e de transporte rodoviário.
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