O valor do frete agrícola deve subir. A alta pode chegar a até 12% e, com isso, os preços dos alimentos vão sofrer reajustes.
Como um aumento sempre está atrelado às demais etapas do transporte rodoviário de cargas, precisamos entender a origem e os motivos. Já adiantamos que um dos motivos é o aumento no preço do diesel. Quer entender mais? Confira a leitura!
Essa pesquisa feita pela Fretebras dá mais detalhes sobre o cenário do setor agro. De acordo com Federico Vega, CEO da plataforma, esse aumento dos custos é a consequência de uma “tempestade perfeita”. Ela combina a oferta, a demanda, a alta nos preços de pneus e combustíveis com a falta de caminhoneiros.
“O reajuste pode ficar entre 7% e 12% por quilômetro rodado e a expectativa é que o pico da demanda ocorra em março.”
— Federico Vega
O aumento de preços dos alimentos deve ser sentido no decorrer de todo o ano de 2025, por causa das dificuldades no transporte de grãos. E o frete tem ligação direta com o valor dos alimentos. Na verdade, o custo dele representa cerca de 15% do preço final dos produtos, segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Para 2025, a tendência é de mais alta porque haverá maior volume de cargas e menos caminhões disponíveis:
“Este ano, esperamos uma competição acirrada pelas cargas, com empresas disputando o mesmo caminhoneiro, o que naturalmente aumenta os preços.”
— Federico Vega
Porém, existem chances de mudanças dessas previsões iniciais.
O Mato Grosso é uma das principais regiões produtoras de soja do país. O atraso na colheita demanda um transporte num período mais curto. Com isso, acaba gerando um gargalo logístico.
Vega explica: “O Mato Grosso é um exemplo de estado que pode sofrer com os aumentos, pois há um grande volume de carga sendo transportado ao mesmo tempo”.
Sobre a colheita da soja, ela atingiu 50,08% da área, segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). Esse resultado é abaixo dos 65,07% que a safra passada alcançou.
A Datagro Consultoria afirma que os custos do frete rodoviário da colheita da safra de verão subiram nas últimas semanas.
Um pouco mais da metade da soja já foi colhida no estado e os reajustes no frete foram menores. Em seguida, o milho deve ser plantado e deve reduzir a concorrência por caminhões.
Com isso, não devem acontecer aumentos expressivos no valor do frete, mantendo os preços mais estáveis na região.
A demanda por transporte pressionou os preços no estado, em que 30% da área de milho já foi colhida até a metade de fevereiro.
Por exemplo, entre Maringá e o porto de Paranaguá, o frete variou entre R$ 105 e R$ 115 por tonelada em janeiro. Isso representa um aumento de 5% a 15% em relação a dezembro de 2024. Em relação à soja, que já teve 40% da safra colhida, a alta foi ainda maior e chegou a 30% em janeiro.
Os levantamentos feitos pela Fretebras mostram que os preços dos fretes agrícolas subiram 1% em janeiro de 2025 em comparação com o mesmo mês de 2024. Infelizmente, a tendência deve ser de alta para os próximos meses por causa do pico de projeção. Os principais motivos para isso são:
Acompanhar o que está acontecendo no setor de transporte rodoviário de cargas te ajuda a replanejar o que for preciso. Por isso, sempre fique de olho nas notícias!
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Formada em letras e atua na área de redação e revisão de textos de diversos formatos, como blogs, sites, mídias sociais e manuais.
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