Quem trabalha com transportes ou precisa deles para manter um negócio sabe que escolher estrategicamente a melhor forma e o fluxo mais adequado influencia diretamente na competitividade que a empresa mostra ao mercado.
A escolha de quais modais de transporte mais se encaixam com o fluxo logístico da sua empresa é de fundamental importância para o atendimento dos prazos e a satisfação do contratante. Porém, antes disso, é preciso conhecer e entender o conceito de cada um deles.
Quer aprender um pouco mais sobre os modais de transporte e as vantagens de cada um? Continue lendo e saiba mais!
Ao se definir a forma como uma mercadoria será transportada, diversos aspectos devem ser considerados e analisados, para que a solução mais econômica e adequada seja escolhida.
O termo modal refere-se à palavra modalidade de transporte que será utilizada, ou seja, por qual meio de transporte a mercadoria será movimentada. As modalidades dividem-se em rodoviário, aéreo, dutoviário, aquaviário e ferroviário.
Cada uma delas apresenta uma vantagem e é específica para determinada carga ou situação em razão da qual a empresa necessita do transporte. Elas se diferenciam, entre outros aspectos, no preço cobrado pelo frete, e, por esse motivo, o fluxo deve ser planejado de forma estratégica.
Quando utilizamos apenas um dos modais de transporte disponíveis, chamamos o fluxo de unimodal. Ou seja, do começo ao fim do trajeto, apenas uma modalidade será utilizada.
O multimodal, como já diz a palavra, é quando são utilizados diversos tipos diferentes de modalidades para transportar uma mercadoria. Por exemplo, o material é coletado por transporte rodoviário, mas, para chegar ao destino final, precisa também de um processo marítimo.
Nesse tipo de transporte, toda operação é coberta por apenas um documento fiscal, gerenciado por um Operador de Transporte Modal (OTM). Esse processo de frete tem uma legislação específica, que determina todas as responsabilidades do OTM.
O intermodal também representa o uso de diferentes modais para a realização do transporte de uma carga, porém, a grande diferença é que diversas empresas de transporte são envolvidas e gerenciam partes do processo, ou seja, ele não é focado apenas no OTM.
Nesse caso, diferentes documentos são emitidos para cada processo, e a responsabilidade é dividida entre cada empresa contratada durante a sua parte do transporte, o que, em alguns casos, deixa o custo de frete mais baixo.
No Brasil, temos disponíveis diversos modais de transporte. A escolha, porém, deve ser feita a partir de um estudo profundo das vantagens de cada um. Pensando nisso, separamos, para você, alguns detalhes de cada modal. Confira!
O transporte rodoviário é o mais utilizado no Brasil, sendo o responsável pela maior parte da distribuição de todo o país. Pode ser aplicado para qualquer tipo de mercadoria, como aquelas de alto valor agregado, cargas perigosas, commodities, entre tantas outras.
Por ser o mais utilizado, há muitas empresas e motoristas autônomos que oferecem o serviço. Sendo assim, os negócios que têm uma necessidade de frete têm maior facilidade para a contratação do transporte.
Além disso, há diversos tipos de veículos disponíveis para transportar os mais diferentes pesos e volumes, o que ajuda na composição de um preço mais competitivo. Somado a isso, a emissão de documentos do transporte rodoviário é mais simplificada do que outros processos, o que agiliza a operação como um todo, reduzindo a burocracia.
Os transportes aéreos são aqueles feitos quando os prazos de entrega são muito curtos ou quando se precisa de um transporte de emergência, por exemplo. Algumas empresas também escolhem esse modal quando têm cargas de alto valor agregado e baixo volume.
A grande vantagem de um frete aéreo é a rapidez e a agilidade. Esse tipo de transporte atende a longas distâncias com o lead time de entrega reduzido. Além disso, a segurança desse modal é maior, inclusive quando falamos de riscos de avaria, afinal, processos aéreos sofrem menos movimentações.
O modal aquaviário é aquele que transporta as mercadorias por meio de navios. Pode ser aplicado tanto no âmbito nacional quanto no internacional. Esse transporte utiliza, na maioria das vezes, containers para alocação das mercadorias durante o trajeto.
Nesse modal, o volume a ser transportado é grande e é possível deslocar qualquer tipo de material, seja sólido, seja líquido, seja gasoso. Assim como o aéreo, ele pode percorrer longas distâncias, mas apresenta um custo mais acessível.
O transporte por meio de ferrovias é muito utilizado no Brasil por empresas do ramo agrícola, para o transporte de grãos, como soja, e também pelas siderúrgicas e petrolíferas. Ainda que tenha uma boa utilização, esse modal sofre com a falta de manutenção do governo, o que faz com que não haja possibilidade de modernização e otimização.
O modal ferroviário apresenta custos baixos e pode transportar altos volumes, independentemente do peso da carga. Outra vantagem é a segurança, pois, por transitar apenas pelas linhas férreas, o risco de acidentes é muito baixo.
Ainda que a estrutura das estradas não seja a melhor e que o risco de transportar mercadorias pelo modal rodoviário seja mais alto, esse tipo de transporte mostra um futuro promissor ao mercado.
Muita tecnologia vem sendo implantada em busca da máxima otimização desse processo. Hoje, já temos plataformas que agilizam a contratação dos fretes e sistemas que permitem tornar automáticas diversas atividades de controle.
Entender as tecnologias que o mercado apresenta, qual delas pode trazer benefícios à estratégia de distribuição da sua empresa e como incluir esses elementos no planejamento de quais modais de transporte serão utilizados é o primeiro passo para alcançar a competitividade no mercado do futuro.
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Edu Ribeiro
Formação:
– Graduado em Comunicação Social – Jornalismo pela UNISA.
– Pós-graduado em Gestão de Projetos Digitais pelo SENAC SP.
Perfil Profissional:
Jornalista especializado em transporte e logística rodoviária.
Áreas de Interesse:
– Gestão de Frota
– Sustentabilidade no Transporte
– Inovação e Tecnologia
– Segurança Rodoviária
– Infraestrutura e Logística
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