O Brasil é um dos maiores produtores de mercadorias agrícolas do mundo, e a agricultura é fator-chave para a economia do país. Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em 2019, o setor já arrecadou, em valor bruto de produção, cerca de R$ 564,32 bilhões e, em 2017, obteve a maior participação no PIB em 13 anos.
Esses dados representam a importância da agricultura para o país e o tamanho da responsabilidade dos empreendedores do ramo quanto à otimização de seus negócios para que os resultados positivos possam ser mantidos. Nesse ponto, a logística no agronegócio tem um importante papel a ser desempenhado.
Quer entender um pouco mais sobre o impacto da logística no agronegócio? Então, continue a leitura!
A logística é a responsável pela movimentação de acordo com o conceito operacional. Porém, com o surgimento de novas demandas, o setor passou a incorporar a parte estratégica de um negócio, adquirindo, entre suas obrigações, trazer eficiência e otimização ao desempenho de sua função.
No agronegócio, funciona da mesma forma. O setor abrange todo o aspecto estratégico de movimentação, desde o planejamento do fluxo de suprimentos até a entrega do produto final ao consumidor.
Nesse sentido, atua com dois principais pilares que compõem a base de qualquer operação: a logística de suprimentos e a de distribuição.
Essa função da logística tem como base o transporte dos insumos vindos dos fornecedores até o local de produção. O principal objetivo, nesse ponto, é encontrar os melhores preços de frete, visto que as distâncias tendem a ser mais longas, o que causa um aumento de custo diretamente no produto final.
O grande desafio da distribuição é que os prazos para entrega são mais curtos, já que grande parte das mercadorias é perecível. Além disso, a logística atua diretamente na busca pela embalagem e por fatores de armazenagem que possam melhor conservar o produto.
Para que nenhuma entrega seja atrasada por falta de documentação, a cada processo, a equipe precisa assegurar que os produtos serão expedidos de acordo com a documentação exigida por lei para o transporte de cargas, sendo os principais:
Os gestores precisam estar atentos caso estejam transportando algum produto em relação ao qual a legislação exija alguma documentação específica, como é o caso dos produtos químicos, como os agrotóxicos.
É preciso tomar alguns cuidados durante o planejamento estratégico da logística no agronegócio.
Selecionamos alguns dos principais fatores a serem observados. Confira a seguir!
Tendo como foco a otimização de custos e a eficiência no processo, a renovação da frota torna-se elemento essencial para que os resultados possam ser atingidos conforme o planejado.
Veículos antigos são um risco para a operação, visto que oferecem maior possibilidade de quebra, o que compromete diretamente a produtividade da entrega. Além disso, tais veículos tendem a demandar mais custos, principalmente para transportes mais extensos.
Cada produto exige um tipo diferente de veículo, e o gestor responsável precisa estar ciente de qual é o modelo mais adequado e de quais são os requisitos específicos da mercadoria no momento de contratar o transportador.
A soja, por exemplo, é, na maioria das vezes, transportada a granel. Isso significa que o veículo precisa atender a esse requisito específico, o que tende a encarecer o custo do frete, exigindo, das empresas, um esforço a mais de pesquisa no momento de contratação desses fretes.
Por causa das longas distâncias, a perda de safras em razão do transporte é um dos principais desafios a serem enfrentados pelos empreendedores do setor. Além da distância, a falta de estrutura nas estradas faz com que alguns percursos sejam mais lentos, fazendo com que a carga fique ainda mais tempo armazenada no veículo.
Por esse motivo, é essencial que o caminhão contratado apresente os requisitos específicos da carga e uma boa condição de armazenagem, a fim de minimizar os danos que a falta de estrutura e o percurso longo possam causar.
Todo o fluxo logístico deve ser planejado com antecedência e de acordo com a necessidade da carga.
Qualquer incidente que ocorra durante o trânsito pode resultar na perda da safra, e, por esse motivo, a contenção dos riscos precisa ser bem estudada, para que a empresa tenha um “plano B” no caso de qualquer acidente.
Além disso, os níveis de estoque de insumos e a forma de armazenagem do material devem ser analisados com atenção. Se a empresa construirá um armazém próprio, por exemplo, os pontos de conservação da mercadoria devem ser os aspectos principais a serem observados.
A tecnologia é a melhor aliada quando tratamos de trazer otimização e eficiência para uma operação. No caso do agronegócio, o planejamento otimizado de rotas, por exemplo, pode auxiliar no desafio dos produtos perecíveis.
Assim, o melhor prazo é considerado, reduzindo o leadtime de entrega. Outra solução a ser aplicada é o monitoramento de cargas, que pode aumentar o tempo de reação da equipe caso algo saia do planejado.
Produtores agrícolas têm pressa para expedir seus produtos, afinal, sendo esses perecíveis, há pouco tempo de espera antes que estraguem e percam seu valor comercial.
A carga parada é algo que não pode acontecer no agronegócio, mas, por estarem localizados, muitas vezes, em áreas rurais de difícil acesso, os empreendedores do setor podem encontrar dificuldade em encontrar um transportador apto para atender às suas necessidades.
Felizmente, a Fretebras tem a solução para esse problema. Com o auxílio da tecnologia, a empresa propõe uma plataforma em que o empreendedor pode publicar sua necessidade de frete, informando todas as características e os requisitos especiais da carga.
De forma rápida e eficiente, diversos transportadores terão acesso à demanda e poderão entrar em contato para o fechamento do frete. Com isso, o processo de contratação torna-se mais ágil, reduzindo tempo no prazo de entrega ao cliente e também o risco de perda do produto durante a viagem.
Para consultar outros conteúdos como esse, visite o Blog FreteBras.
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Edu Ribeiro
Formação:
– Graduado em Comunicação Social – Jornalismo pela UNISA.
– Pós-graduado em Gestão de Projetos Digitais pelo SENAC SP.
Perfil Profissional:
Jornalista especializado em transporte e logística rodoviária.
Áreas de Interesse:
– Gestão de Frota
– Sustentabilidade no Transporte
– Inovação e Tecnologia
– Segurança Rodoviária
– Infraestrutura e Logística
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