Cuidados na armazenagem, embalagem e no transporte colaboram para o sucesso da gestão logística no agronegócio. Quer saber mais? Siga o artigo.
A produção agropecuária brasileira se desenvolveu de tal forma nas últimas quatro décadas que o Brasil já é apontado como o grande fornecedor de alimentos do futuro.
De acordo com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), que representa os produtores rurais brasileiros de pequeno, médio e grande portes, o país já está entre os quatro maiores exportadores mundiais de produtos agropecuários, atrás apenas da União Europeia, EUA e China.
Esse desempenho comercial tem contribuído de forma decisiva para a estabilidade macroeconômica do Brasil.
O setor também teve grande participação no enfrentamento dos efeitos econômicos da pandemia, garantindo o abastecimento interno.
Foram 102,9 mil novos postos de trabalho criados pelo agronegócio em 2020, segundo a CNA. No encerramento do ano, registrou um crescimento de 9 % e receita bruta de R$ 1,7 trilhão.
Com toda essa expansão, o setor vem se tornando cada vez mais importante e estratégica, pois além de cuidar do abastecimento, lida com produtos perecíveis ou que dependem de condições especiais de cultivo, colheita e transporte.
Também chamada de logística rural, ela é uma área da administração focada no planeamento e na execução de tarefas, enfim, de toda a organização necessária para que a produção seja otimizada e entregue sem desperdícios visando o melhor resultado.
A logística se firmou nos últimos anos como um diferencial competitivo de peso para o setor, auxiliando na melhoria contínua da cadeia de produção, possibilitando que alguns empreendimentos se destaquem em meio à concorrência, com integração das ações, aumento de produtividade e redução de custos.
Afinal, para o sucesso do empreendimento rural, é necessário dominar a cadeia produtiva.
Vale lembrar que a gestão logística é um processo que envolve toda a forma em que um negócio opera, principalmente quando falamos do transporte de produtos.
Uma boa gestão ajuda a garantir agilidade nos processos e operações, entregando produtos corretos no tempo certo, com o menor custo possível, garantindo qualidade aos clientes.
Assim, as atividades de gestão logística contemplam todo o processo produtivo, com atividades relacionadas aos suprimentos e ao armazenamento e transporte dos produtos. Nesse segmento, ela pode ser dividida em três partes integradas:
A logística de suprimentos diz respeito à movimentação dos insumos e serviços, garantindo que não falte material para o trabalho no agronegócio.
Ela envolve um ciclo permanente de produção, planejamento, execução, controle da armazenagem e movimentação dos suprimentos, desde os fornecedores até os clientes para que seja possível atender as demandas do mercado.
Alguns materiais agropecuários muitas vezes têm altos custos de produção e despesas com transporte muitas vezes maior do que o preço da compra. Uma boa gestão logística no agronegócio tende a diminuir os custos de produção e comercialização para a carga entregue no prazo, o que mantém a atividade funcionando.
Essa área diz respeito à manipulação, armazenagem, ao transporte interno, aos estoques primário e final, à entrega, entre outros.
A ideia é simplificar a movimentação nos galpões, mas para garantir a otimização é necessário que todas as informações relacionadas ao estoque estejam em dia.
As mercadorias ficam sob controle e a movimentação é feita com a quantidade correta de produtos, sem sobrecarregar o estoque nem deixar faltar produtos, o que pode acarretar perda de negociação.
Na verdade, esse tipo de metodologia de trabalho raciona processos operacionais que envolvem a transferência de materiais e a formação dos estoques, evitando custos desnecessários.
O objetivo da logística de distribuição é garantir que o transporte seja adequado às características da mercadoria, evitando que perca a qualidade ou que haja atraso na entrega.
Neste item alguns fatores são avaliados como fragilidade, perecibilidade, sazonalidade da colheita, entre outros.
A escolha do caminhão adequado a cada tipo de produto é importante para o transporte e para a entrega em bom estado.
Esse cuidado tem que vir desde a armazenagem, observando fatores como temperatura e umidade do galpão. Outro fator importante são as embalagens: é necessário atenção às especificações, como o número máximo de empilhamento e o prazo de validade dos produtos. Os cuidados devem ser redobrados com os produtos colhidos uma vez por ano.
Para continuar crescendo, o agronegócio brasileiro precisa enfrentar alguns desafios importantes:
Aumentar a capacidade de armazenamento permitiria maior autonomia aos produtores com relação ao preço dos produtos.
A capacidade de armazenamento da produção no país é 27% menor do que a capacidade produtiva, quando deveria ser 20% maior. Os índices de perda de safra durante a estocagem são altos
A longa distância entre os produtores e os pontos de escoamento internacionais, como portos e aeroportos, faz do escoamento uma das grandes dificuldades no setor.
Os produtos agrícolas percorrem mais de 1.500 km em trechos terrestres, em média. Isso eleva os custos e acende o alerta quanto à perecibilidade dos produtos.
Grande parte dos produtos do agronegócio depende do transporte rodoviário e a infraestrutura ainda não acompanha a evolução do setor, com trechos praticamente intransitáveis ou em péssimo estado de conservação.
Tudo isso acaba encarecendo a logística. Para completar, ainda há a elevada incidência de roubo de cargas nas rodovias que prejudica todos os que dependem desse tipo de transporte.
O resultado é que boa parte da colheita também é perdida no transporte rodoviário.
A tecnologia pode ser um fator estratégico nessa empreitada. Há sistemas integrados de gestão, softwares como os sensores de produção e os sistemas de abastecimento automatizado de frotas que podem ajudar.
A plataforma Fretebras também é útil na hora de encontrar rapidamente os motoristas autônomos com caminhão adequado a cada produto entre os 640 mil motoristas autônomos cadastrados, onde quer que estejam, para agilizar o fluxo de processos no transporte de carga.
Para consultar outros conteúdos como esse, acesse o Blog sobre transporte rodoviário de cargas da Fretebras. Em caso de dúvida, consulte nosso website e veja como pegar a estrada junto com a gente!
Edu Ribeiro
Formação:
– Graduado em Comunicação Social – Jornalismo pela UNISA.
– Pós-graduado em Gestão de Projetos Digitais pelo SENAC SP.
Perfil Profissional:
Jornalista especializado em transporte e logística rodoviária.
Áreas de Interesse:
– Gestão de Frota
– Sustentabilidade no Transporte
– Inovação e Tecnologia
– Segurança Rodoviária
– Infraestrutura e Logística
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