Minimizar os riscos nas atividades que envolvem o transporte de cargas é uma tarefa difícil. Contudo, é possível realizar estudos e estabelecer ações para aumentar a segurança a partir do gerenciamento de risco.
O transporte rodoviário é o mais utilizado no Brasil, responsável por 75% da distribuição dos mais diversos tipos de carga.
O tráfego de caminhões e carretas pelas estradas brasileiras cresce a cada década e, embora esse formato seja indicado para a logística de curta distância, as rotas incluem trajetos que cortam todo o país, deixando a atividade cada dia mais complexa, acompanhada de inúmeros riscos.
Apesar dos investimentos recentes em infraestrutura e da maior atenção à segurança nas rodovias, as péssimas condições da maioria das estradas e os frequentes roubos de cargas e de caminhões ainda predominam no cenário do transporte de cargas, acompanhados de problemas como armazenamento incorreto, acidentes e multas.
Não é à toa que a maioria das empresas do setor já entendeu a necessidade do gerenciamento de risco para tentar minimizar os prejuízos.
O gerenciamento de risco é um processo que envolve planejamento e controle das operações logísticas, aplicados em toda a cadeia de movimentação, passando não só pelo transporte, mas pelo armazenamento e pela distribuição de mercadorias.
Na verdade, o gerenciamento de risco tem por objetivo minimizar situações que tenham potencial para dificultar a execução do transporte de cargas. Ele se traduz em um conjunto de ações estratégicas que visam identificar, administrar e prevenir o risco na maioria das operações.
Esse processo começou a ser implantado no transporte de cargas no final da década de 1980 e vem trazendo inúmeros benefícios para a logística. Seu impacto pode ser observado na qualidade dos produtos e serviços, bem como na satisfação do cliente e, positivamente, na competitividade.
O setor de transporte de carga enfrenta diversos desafios diariamente e o gerenciamento de risco é necessário para proteger veículos, cargas e os colaboradores envolvidos. Entre os principais riscos nessa área, que podem ser controlados pela empresa e até mesmo pelo motorista, destacam-se:
No universo do transporte de carga, o gerenciamento de riscos necessita de alguns passos importantes para que obtenha sucesso:
Cabe a cada transportadora fazer um levantamento dos riscos que atingem suas operações, observar o que é recorrente e planejar as medidas preventivas.
Esse exercício facilita a visão dos problemas, do impacto que produzem na organização e do que precisa ser feito para minimizá-los, o que inclui ferramentas e recursos necessários.
Dividir o mapeamento por área e ouvir os colaboradores também são boas iniciativas e, na hora do planejamento, é essencial contemplar ações que realmente tenham efeito sobre os riscos apurados.
A estratégia depende do porte e dos recursos da empresa.
Algumas usam uma escala para considerar os riscos a que estão expostas e optam por agir primeiro sobre os maiores, buscando compreender o momento ideal para acionar as medidas preventivas ou corretivas.
Nessa etapa, os indicadores podem ajudar.
Outra estratégia considera que cada carga e cada cliente apresentam riscos diferentes a serem controlados.
Por isso, ao gerencia-los, busca um plano personalizado no lugar de um procedimento padrão: conhecer o cliente e as especificidades da carga, elaborar um plano específico com base nas informações coletadas, agir preventivamente.
Nessa linha, o gerenciamento de risco leva em conta o valor da carga, as condições do trajeto com relação à infraestrutura e segurança, e depois escolhe a melhor equipe para execução da entrega.
Na verdade, contar com colaboradores adequados também faz parte da estratégia.
Assim, selecionar com mais critério os motoristas que ficarão responsáveis pelas entregas da empresa pode evitar surpresas desagradáveis com a mercadoria. Investir em capacitação de motoristas, também pode ajudar.
Veja também – Guia completo para gestão de frota de caminhão
A tecnologia hoje em dia é imprescindível em qualquer empresa, quem dirá nas de transporte de cargas.
A automação logística colabora com o gerenciamento de risco com sistemas de informação e fornece subsídios para analisar os indicadores logísticos da transportadora, elaborar planos para coibir riscos nos pontos mais vulneráveis da operação e gerir as apólices de seguro.
Na verdade, na área de transporte é possível automatizar quase todas as etapas da distribuição de cargas com o uso de softwares que proporcionam maior controle da carga e agilidade na operação, além da redução de custos, por exemplo, em relação aos gastos por veículo e por motorista, à frequência de manutenção e ao índice de avarias, aos acidentes e às multas.
Também existem soluções para o controle total das cargas, que colaboram na prevenção de extravios.
A tecnologia também está presente na geolocalização, que permite acompanhar o trajeto do veículo e o status da entrega, bem como torna possível iniciar uma ação rápida de segurança, caso o veículo saia da rota ou faça paradas não programadas.
O monitoramento da frota via sistema de câmeras embarcadas ou DVR veicular é outra solução de peso, bem como o roteirizador, que calcula o melhor trajeto, permitindo o uso de diferentes filtros como tráfego, pedágio, segurança e prazo de entrega.
O mercado oferece ferramentas desde as mais comuns até a inteligência artificial aplicada à Logística 4.0.
Veja também – Fretebras: tecnologia e segurança no transporte de cargas
Trata-se de uma ação que requer bons índices de acerto, principalmente quando se lida com frotas grandes. Por isso, algumas companhias têm investido na parceria com empresas especializadas que possam trazer inovações tecnológicas para facilitar o trabalho.
O ideal é buscar fornecedores logísticos que tenham potencial para acompanhar o crescimento da transportadora e que sejam experientes na adoção de tecnologias específicas para o transporte de cargas.
Avaliar os resultados é obrigatório, assim como fazer ajustes para os próximos pedidos do cliente.
Acompanhar as atividades e o andamento dos projetos é essencial para verificar se as medidas desenhadas estão sendo colocadas em prática ou se ainda é necessário agir de maneira corretiva, evitando mais problemas e riscos.
Para isso, o ideal é utilizar sistemas e relatórios para avaliar de forma quantitativa a eficiência na gestão da empresa.
Além de contribuírem com a segurança e com os indicadores de desempenho logístico da operação, algumas medidas colaboram também para a melhor negociação e contratação de seguros para o transporte.
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Bacharel em jornalismo pela UFJF e mestre em Gestão e Avaliação da Educação Pública pela mesma instituição.
Especialista em SEO, Inbound Marketing e Marketing de Conteúdo. Experiência em redação para diversas mídias e campanhas com foco no setor logístico e de transporte rodoviário.
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