O trabalho de caminhoneiros autônomos e o uso da tecnologia estão entre as estratégias das empresas para reduzir custos logísticos.

Em tempos incertos para a produção, transporte e comercialização de produtos só uma coisa permanece imutável: qualquer que seja a época, quem quer lucrar precisa cuidar e reduzir custos logísticos.

Para que isso aconteça, no entanto, é necessário mapear os processos e analisar as operações que geram esses custos. Entre elas, as operações de transporte relacionadas às transferências dos produtos entre os pontos de armazenagem, centros de distribuição e operadores logísticos merecem destaque.

Em um país em que quase 70% das mercadorias são transportadas pelo modal rodoviário, conduzidas por cerca de dois milhões de caminhoneiros, racionalizar as rotinas de entrega conforme a previsão de demanda, otimizar as rotas e os espaços, reduzir a ociosidade e acompanhar indicadores de desempenho, sempre fazendo uso de tecnologia e de planejamento, são ações que colaboram e muito para a redução de custos logísticos.

Mas, vira e mexe, a alta dos fretes tira o sono dos empresários.

Não é sem motivo que as companhias vivem buscando saídas estratégicas para transportar as mercadorias, que vão desde manter uma frota própria, utilizar a terceirização de processos logísticos, até o uso de plataformas de fretes. 

Há pouco mais de um ano, a paranaense Coamo fechou a compra de 500 caminhões para driblar o preço do frete, o grupo JBS que comprou 360 caminhões com esse objetivo e a Amaggi 300 veículos.

A iniciativa dessas empresas, no entanto, traz outros números para somar aos custos logísticos, como o de manutenção dos veículos e os que envolvem o pessoal para operar a frota.

Veja os prós e contras das saídas estratégicas a seguir:

 

Frota própria

Usar frota própria geralmente é opção de quem quer atender os clientes de um nicho específico e de forma personalizada.

As vantagens aparecem no gerenciamento do processo, realizado no ambiente interno, que garante mais agilidade às soluções.

A gestão centralizada dos veículos próprios torna a atividade mais dinâmica, com possibilidade de redução de custos logísticos

Entre os pontos de atenção para essa opção, está o dimensionamento da frota, que exige planejamento e gestão, pois veículos ociosos continuam gerando despesas.

O custo alto dos veículos e das instalações para mantê-los também devem ser considerados. A manutenção é outro ponto que merece destaque, pois caminhões quebrados comprometem o fluxo de entregas dos pedidos.

Além disso, a falta de conservação aumenta o consumo de combustível bem como os custos, tornando os veículos mais poluentes. 

E ainda, caso uma pane aconteça durante o frete pode comprometer a segurança da carga e a imagem da empresa.

O ideal é que a carga seja monitorada junto com o veículo e lá vai mais uma despesa. A contratação de motoristas, que envolve salários e encargos trabalhistas, além do investimento na capacitação são custos importantes a serem considerados. 

Terceirização de processos logísticos

A terceirização é prática moderna e geralmente utilizada por quem quer construir uma estrutura enxuta para manter o foco na atividade principal.

Entre as vantagens de contar com uma transportadora estão o conhecimento da legislação de transporte nacional e internacional, que evita despesas e multas. Além disso, com o modelo de transporte consolidado (LTL), é possível conduzir a carga em menor escala, de forma mais econômica, junto a outras e com o preço do frete dividido entre vários produtores.

A transportadora também pode ajudar a encontrar a melhor rota, otimizando despesas de combustível e pedágio. 

Vale lembrar que antes as empresas contratavam transportadoras com frota própria ou caminhoneiros autônomos, mas hoje é possível contar também com transportadoras sem frota própria, que têm acesso a diferentes profissionais via sistema automatizado, com a vantagem da maior redução de custos logísticos

Plataforma de cargas e fretes 

Nos últimos anos, a tecnologia tem tido crescente impacto no mercado de transporte de cargas, cujo valor estimado está na casa dos R$ 400 bilhões.

Tanto startups quanto grandes transportadoras vêm criando soluções que tornam a experiência dos motoristas mais digital e leva eficiência para a rotina destes profissionais. As plataformas de fretes são um bom exemplo, uma tendência que também vem sendo utilizada por grandes empresas. 

Optar por ter uma mesa de fretes própria e contratar caminhoneiros autônomos diretamente tem funcionado como estratégia de redução de custos logísticos.

Muitas transportadoras também estão fazendo uso dessa opção que ajuda na busca por caminhoneiros autônomos com o uso de tecnologias que permitem uma conexão simples e rápida, totalmente online, com motoristas qualificados e veículos preparados, como é o caso da Fretebras.    

 

Caminhoneiro autônomo

É importante destacar o papel do caminhoneiro autônomo ou Transportador Autônomo de Carga (TAC) nesse contexto de avaliação de custos logísticos.

Trata-se do profissional que trabalha como se fosse uma empresa, gerencia o caminhão e todo o processo de transporte, desde a retirada da mercadoria até a entrega.

Com horários flexíveis, ele consegue negociar livremente os valores do transporte, aceita o tipo de serviço de carga de acordo com o eixo do caminhão e arca com as despesas de combustível, alimentação e a manutenção do veículo. 

Muitas empresas optam por essa categoria de caminhoneiro para transportar suas cargas, visando diminuir custos logísticos, evitando compromissos com os vínculos empregatícios.

Além disso, a opção por esse tipo de serviço elimina valores com manutenção dos veículos, combustível e outras despesas relacionadas ao frete.  

Mas é preciso atenção redobrada a alguns pontos importantes, como o seguro da carga, a negociação e o pagamento feitos diretamente com o motorista.  A tributação: INSS, SEST/SENAT, ISS ou ISSQN, IRRF; a nota fiscal, caso tenha CNPJ; a documentação: CNH, RNTR-C, CRLV, comprovante de residência, telefones pessoais e de referência também são importantes.

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