Tá sabendo da última? Vamos falar sobre uma notícia que está animando os agricultores brasileiros: a safra do trigo de 2023/24 promete ser um sucesso. Temos tudo para bater um novo recorde, se o clima colaborar, é claro.

O nosso papo de hoje é justamente sobre isso. Vamos entender o que favoreceu à alta na produção, conhecer os números previstos para a colheita, analisar como é o cultivo de trigo no Brasil e apresentar o cenário de importação e exportação. Pega o seu combo clássico de café com pão e vamos nessa!

Cultivo do trigo no Brasil

Você já parou para pensar na importância do trigo na sua vida? É incrível como esse grãozinho maravilhoso faz parte do nosso dia a dia de tantas maneiras. Além de ser um dos alimentos mais consumidos, ele é essencial para a indústria de panificação e para a produção de delícias como massas e biscoitos. Imagina acordar e não ter aquele pão fresquinho na mesa? Não dá, né?

Para que o pão de cada dia chegue à nossa mesa, os agricultores estão acompanhando o clima de perto, torcendo para que as chuvas venham na medida certa e sem pragas indesejadas para atrapalhar. Além disso, eles estão investindo em tecnologia e conhecimento para melhorar a produtividade e garantir uma colheita de qualidade.

E acreditem, o trigo vai muito além de um simples grão. Ele é parte integrante da nossa cultura, da nossa alimentação e até mesmo da nossa economia. Não é à toa que o Brasil é o 8º maior importador de trigo do mundo. Porém, nos últimos anos, temos visto um crescimento significativo na produção nacional.

Em 2022, alcançamos um marco histórico com a maior safra do trigo já registrada por aqui, com um total de incríveis 9,5 milhões de toneladas de grãos. E estamos preparados para um novo recorde agora. Já, já a gente te conta tudo em detalhes.

Então, vamos ficar na torcida por pães fresquinhos e por uma safra ainda mais farta! Se depender das previsões, em 2023, teremos muito mais trigo produzido em nosso território. Bora entender?

Safra do trigo 2023/24 será recorde

Vem aí uma temporada histórica: a safra do trigo 2023/24 tem tudo para ser recordista! Segundo a consultoria StoneX, especializada em agronegócio, as previsões indicam que a produção nacional pode atingir 11,3 milhões de toneladas, desde que as condições climáticas sejam favoráveis. Isso representa um aumento de 2,7% em relação à safra anterior.

Esse resultado tem relação com o aumento da área plantada, que deve ser 6,1% maior que na safra anterior. O espaço cultivado deve abranger, aproximadamente, 3,48 milhões de hectares. Até o momento, o clima tem sido favorável, o que é encorajador para o início da temporada.

Importação e exportação

O aumento na produção nacional aconteceu no mesmo momento em que há baixa produtividade enfrentada pela Argentina por conta da seca intensa. Nosso vizinho é um dos principais produtores de trigo do mundo e exporta, inclusive, para nós.

Os preços médios internacionais do trigo mais baixos podem levar a um aumento nas importações de trigo pelo Brasil. A estimativa é de 6,15 milhões de toneladas, um aumento de 9,4% em relação à safra anterior.

Por outro lado, as exportações devem diminuir em 17,44%, totalizando 2,13 milhões de toneladas. Com isso, teremos aumento considerável nos estoques finais, que dobrarão de tamanho, atingindo 3,9 milhões de toneladas. Isso porque após o grande aumento nas exportações causado pelo pico na guerra na Ucrânia, voltaremos às condições consideradas normais.

Apesar da queda gradual nos preços, os produtores estão confiantes devido às margens favoráveis que obtiveram na temporada passada.

Você viu que, se depender da previsão para a safra do trigo 2023/24, não vai faltar pão fresquinho na mesa do brasileiro. O clima, o aumento da área de plantio, além da tecnologia que trabalhou com o produtor ajudaram. Agora, a expectativa é que os grãos possam contribuir para o abastecimento interno e para o desenvolvimento do setor agrícola como um todo.

Se você curtiu o nosso papo, também vai gostar de conhecer as tendências logísticas para 2023. Baixe gratuitamente!

Compartilhe: