Em todo lugar não se fala outra coisa: “Nossa, como o preço aumentou!”. A inflação atual é o assunto na boca do povo.
No setor logístico, a inflação tem impactos negativos especialmente no transporte de cargas. O Brasil é um país de extensão continental, onde o transporte rodoviário representa mais de 60% do total, e ainda muito dependente dos derivados dos combustíveis fósseis, como o diesel e a gasolina, por exemplo.
Vamos entender como a inflação afeta o setor logístico e consequentemente toda a população Acompanhe o artigo!
O Brasil é deficiente em óleo diesel e a escassez do combustível é global. A Petrobras alerta que o problema se agrava principalmente diante do alto consumo de diesel no segundo semestre, devido às sazonalidades das atividades agrícolas e industriais.
Não só isso, a empresa de capital aberto ainda prevê que essa marca deverá ser superada durante o ano de 2022. Nos últimos 12 meses, o aumento acumulado no preço do diesel pela estatal foi de 49%.
Já o etanol, por sua vez, é um biocombustível com produção interna que tem como principal matéria-prima a cana-de-açúcar.
Você sabia que 40 bilhões de litros de etanol produzidos no mundo, 15 bilhões deles são no Brasil?
Veículos movidos a etanol são a opção mais sustentável, porém caminhões são raros. Apesar de ser uma alternativa, quando o preço da gasolina aumenta, devido a alta demanda, os produtores sobem de preço.
O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), considerado a inflação oficial no país, acumulou alta de 11,73% nos últimos 12 meses, segundo o IBGE. O índice é puxado pelos aumentos de preços, principalmente de alimentação e transportes, e pela taxa Selic.
A Medida Provisória 1.117 prevê que é preciso reavaliar a tabela de frete sempre que os custos do diesel variar mais de 5%.
Porém, a atualização da tabela do frete não é tão imediata assim. O reajuste da Petrobras refere-se ao preço do combustível nas refinarias, enquanto o valor utilizado na tabela do frete é a média dos preços anunciados nas bombas dos postos de combustíveis.
A maioria das frotas brasileiras são compostas por caminhoneiros autônomos que não possuem contratos. Dessa forma, eles não conseguem repassar os aumentos de preços para os contratantes, recaindo os gastos sobre a classe. Inclusive esse foi o estopim da paralisação dos caminhoneiros em 2018.
A Petrobras defende que sem reajustes de preços o país corre risco de desabastecimento do diesel. De acordo com a CNT (Confederação Nacional do Transporte), pode haver desabastecimento dos caminhões caso as transportadoras resolvam não aumentar o frete após uma nova alta.
Até o momento não vemos movimentações para uma nova paralisação, mas é necessário que se encontre o equilíbrio de preço para garantir o abastecimento.
Por outro lado, as transportadoras também não podem parar, mas nem sempre acompanham o aumento de preços.
A longo prazo, esse desequilíbrio prejudica a economia. Nesse momento, entra em jogo o planejamento para encontrar a melhor solução sem afetar a competitividade e a saúde financeira da empresa.
Nesse cenário, um gerenciamento de riscos é importante para diminuir os prejuízos financeiros e manter uma boa imagem da empresa no mercado. Mas como começar?
É fundamental conhecer todos os custos logísticos para poder minimizá-los e avaliar as melhores estratégias. Entre elas, estão:
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Bacharel em jornalismo pela UFJF e mestre em Gestão e Avaliação da Educação Pública pela mesma instituição.
Especialista em SEO, Inbound Marketing e Marketing de Conteúdo. Experiência em redação para diversas mídias e campanhas com foco no setor logístico e de transporte rodoviário.
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