O cenário é promissor e bastante convidativo para os empreendedores: de um lado, o transporte de cargas, serviço essencial, predominantemente rodoviário no Brasil e que ajuda a distribuir a maior parte das encomendas que circulam pelas estradas brasileiras.
De outro lado, o e-commerce que vem crescendo significativamente, potencializando a demanda das transportadoras. Acaba que muita gente já planeja entrar para o ramo.
No entanto, se o fato de trabalhar com entregas para empresas tem a possibilidade de ser altamente rentável é preciso estar ciente de que o caminho não é fácil, pois se trata de um mercado bem competitivo.
Por isso, para quem quer começar uma transportadora é preciso habilidade com os negócios e a certeza de que vai ter de lidar com muitas exigências, custos e operações exclusivas do segmento.
Começar uma transportadora exige muito planejamento, principalmente com custos e rotas, além de atenção aos detalhes. E qualquer que seja o tamanho da empresa de transportes que se queira abrir, é preciso entender o capital necessário no segmento.
Logo, as preocupações com detalhes da documentação e infraestrutura da nova transportadora dão lugar a uma rotina dinâmica e, na grande maioria dos casos, lucrativa. Para ajudar, separamos alguns passos importantes para o sucesso da empreitada, e que devem trazer as respostas para a seguinte pergunta:
O primeiro passo é decidir qual o tipo de transportadora deseja abrir, pois a modalidade varia de acordo com o serviço oferecido.
Entre os tipos mais atuantes, podemos citar:
Pesquisar o mercado é tarefa imprescindível para quem quer abrir uma transportadora, seja ela nacional ou internacional.
Assim, é possível conhecer as condições favoráveis e desfavoráveis, e os melhores nichos para trabalhar.
Informações sobre o público e a concorrência, bem como a expectativa sobre o negócio são abordadas nessas pesquisas, geralmente realizadas por empresas especializadas.
A pesquisa também pode indicar como criar um diferencial para atrair clientes e promover a empresa.
Além dos serviços, o plano de negócios define também toda a parte financeira, bem como quantos funcionários serão necessários, quantos veículos vão compor a frota.
Assim, informações sobre investimentos em material, equipamento, maquinário e até o pagamento de funcionários entram nesse planejamento.
Nele, deve constar a definição do negócio, os potenciais clientes, a localização, a área de atuação, o capital investido, o faturamento mensal e o tempo para o retorno do investimento.
Uma assessoria contábil no ramo de transportes pode ajudar você a começar uma transportadora com o pé direito.
O perfil da operação de transporte rodoviário precisa ser bem desenhado: carga fechada, carga fracionada, transporte de containers, cargas expressas, carga líquida, carga química, grãos, entre outros.
Isso ajuda na escolha da frota, mas o mais importante é que cada opção pode ter uma tributação diferenciada e o tipo de mercadoria a ser transportada incidirá no valor cobrado pelo serviço.
Nessa fase, entra a deliberação sobre quais tipos de cargas a empresa terá condições de transportar, como, por exemplo, eletrônicos, insumos para indústria ou agronegócio, entre outros.
O tipo de carga a ser transportada permitirá definir não só a frota mais adequada, mas também o perfil da equipe que vai atuar na transportadora.
A essa altura o empreendedor já consegue dizer se pretende disponibilizar ao cliente um pacote de serviços, como armazenagem de mercadorias com ou sem níveis de temperatura, paletização, cross docking, descarga de mercadorias, entre outros.
Vale ressaltar que a abrangência dos serviços define a competitividade da transportadora no mercado.
A decisão entre trabalhar com frota própria ou terceirizada é importante para começar uma transportadora e deve ser tomada com critério.
Uma análise do custo-benefício aponta que a frota própria permite melhor controle sobre a operação e a equipe, mantendo a padronização dos serviços.
Por outro lado, os custos são altos com a compra e manutenção do caminhão e a mão de obra.
Para atuar com a terceirização é necessário levar em conta que esses custos são eliminados, proporcionando um aumento da lucratividade.
Após todas as definições necessárias é hora de cuidar da legalização da nova empresa, o que envolve o registro na junta comercial, obtenção do CNPJ, autorização da prefeitura municipal, alvará do corpo de bombeiros, entre outros trâmites que um profissional de contabilidade poderá orientar.
Mesmo sendo uma prestadora de serviços é necessário abrir uma empresa optante pelo Simples Nacional, recolher impostos mensalmente e obter registro de acordo as normas da categoria.
A transportadora precisa basicamente de um galpão para começar a funcionar. Esse espaço deve abrigar a frota e pode incluir uma área adicional para organizar mercadorias, além daquela que deve ser destinada à administração.
Computadores, móveis, balança para a carga, impressora e demais itens completam a infraestrutura. A contratação de seguro é essencial, para cobrir eventuais problemas de roubos de cargas, assaltos ou crimes relacionados e garantir o ressarcimento de clientes.
O treinamento de funcionários e motoristas autônomos não pode faltar. Todos os colaboradores devem trabalhar com segurança.
Quanto à localização, o ideal é que a planta da nova transportadora favoreça a circulação de veículos e funcionários, e que fique instalada bem perto dos pontos de maior procura.
É fundamental que esteja em local de fácil acesso às rodovias e vias expressas, e que ali seja permitida a circulação de veículos de carga.
Os aspectos legais e regularizações de acordo com as licenças exigidas também merecem atenção do empreendedor.
Antes de fechar o contrato, o ideal é consultar a prefeitura para confirmar a permissão de funcionamento de uma transportadora no endereço e quais as restrições para os planos da Lei de Zoneamento e do Plano Diretor da cidade.
Começar uma transportadora sem tecnologia hoje em dia é algo impensável. Contar com um sistema de gestão de cargas e veículos é importante para um melhor aproveitamento da frota.
Os sistemas de gerenciamento da transportadora fazem o acompanhamento em tempo real, como TMS, WMS, Sistema de Roteirização, entre outros.
Existem plataformas de frete online com ferramentas para cotação e para encontrar facilmente caminhoneiros autônomos, como a da Fretebras, por exemplo.
Basta a transportadora, publicar o frete e ele imediatamente ficará disponível para os motoristas.
As negociações são feitas diretamente entre o autônomo e a empresa de transportes de cargas.
A solução da Fretebras também é útil para transportadoras sem caminhão e para quem busca o frete de retorno, que pode ser encontrado pelo caminhoneiro antes mesmo de chegar ao destino, via aplicativo.
Para consultar outros conteúdos como esse, visite o Blog Fretebras. Em caso de dúvidas, acesse o website e fale com um de nossos especialistas.
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Bacharel em jornalismo pela UFJF e mestre em Gestão e Avaliação da Educação Pública pela mesma instituição.
Especialista em SEO, Inbound Marketing e Marketing de Conteúdo. Experiência em redação para diversas mídias e campanhas com foco no setor logístico e de transporte rodoviário.
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