A prestação de contas no pagamento dos fretes que circulam as estradas do Brasil, sempre foi parte indispensável na estratégia das transportadoras e merece estar no radar quanto às atualizações de suas leis e obrigatoriedades.
Desde 2010, a emissão e porte do documento CIOT (Código Identificador da Operação de Transporte) tornou-se obrigatória e o descumprimento desta norma impacta diretamente nos resultados das empresas de transporte.
Além de ocasionar multas, também pode acabar com a confiança entre a empresa e o caminhoneiro, diminuir o interesse deles pelos seus fretes, dificultar o controle de informações internas, manchar a marca da empresa no mercado e fazer com que você perca dinheiro.
Por isso, hoje nós vamos te contar tudo sobre o papel da CIOT na estratégia da sua transportadora e algumas documentações que andam junto à ela, para que seu negócio se mantenha dentro do que é certo, seguro e lucrativo.
Saiba ainda mais detalhes sobre o que é CIOT neste conteúdo exclusivo.
Porque o documento se tornou obrigatório?
De forma prática, o CIOT foi criado para substituir a Carta Frete, e sua função é formalizar a contratação de caminhoneiros, o serviço que será prestado e os meios de pagamento.
Além disso, ele também é mais facilmente rastreado pelo fisco, dando acesso a detalhes da operação, e gera maior controle sobre irregularidades.
E pelo lado relacional, este documento ajuda as transportadoras a manterem um bom relacionamento com seus prestadores de serviço, adicionando ainda o fato de se manterem regulares.
Mantendo-se regulares, voltamos ao ponto do impacto na estratégia do negócio, ganhando mais uma base firme para um trabalho que poderá prosperar diariamente com a ajuda do documento.
Como fica a fiscalização?
Toda obrigatoriedade tem uma fiscalização e, quanto ao CIOT, ela está crescendo a cada dia e pede total atenção. Além de acompanhar o processo, é preciso também conhecer suas consequências e o quanto elas podem impactar o seu negócio.
Multas
Além dos danos de imagem e confiança com as partes envolvidas, sua empresa também pode levar uma multa que varia de R$ 550 à R$ 10.500. Ou seja, impactando diretamente os lucros.
Emissão de CIOT manual
Para gerar o CIOT manualmente, é preciso acessar os site de uma Administradora de Meio Eletrônico de Pagamento de Frete (PEF) – que deve ser homologada pela ANTT ( Agência Nacional de Transportes Terrestres) -, e enviar diversos dados, como:
- Valor do frete
- Placa do veículo
- Soma dos impostos com taxas e impostos inclusos
- Natureza e quantidade da carga
- Valor do combustível
- Entre outros
Além da transmissão dos dados, você também pode ter que pagar uma taxa pela emissão do documento em algumas dessas administradoras.
Graças à tecnologia, com uma plataforma TMS (Transportation Management System) você pode automatizar este processo e, aqui na Fretebras, emiti-lo de graça e com a ajuda da nossa equipe.
CIOT e transformação digital
CIOT gratuito e automatizado
Aqui na Fretebras, abrindo gratuitamente uma Conta PJ Fretebras – dentro da nossa plataforma financeira -, nós oferecemos a emissão de CIOT gratuita e com a possibilidade de integração com mais de 20 softwares de TMS.
O que é TMS?
É uma ferramenta que, além de te ajudar na emissão do CIOT, também auxilia no gerenciamento do transporte como um todo, reunindo e disponibilizando informações da sua operação em tempo real, o que te ajudará a acompanhar tudo que sua empresa precisa.
Se você tem algum dos nossos TMS parceiros rodando na sua transportadora, nós integramos a emissão gratuita de CIOT para você, podendo assim automatizar este processo.
Caso não tenha um TMS ou tenha, mas não seja nosso parceiro, sem problemas também, nossa equipe está a postos para te auxiliar na emissão manual.
Abra a sua conta e, em caso de dúvidas, conte com o nosso atendimento.
Qual a relação do CIOT com a ANTT?
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), foi criada em 2001, com o intuito de regular e fiscalizar os serviços de transporte de cargas e passageiros por rodovias brasileiras, ajudando também a promover a segurança no trânsito.
Dentre os documentos que eles criam para ajudar a regular as empresas do setor está o CIOT, o qual é constantemente revisado e aprimorado, por isso vale ficar de olho nas notícias sobre o assunto com regularidade.
Benefícios para os caminhoneiros autônomos e empresas.
Toda relação trabalhista, para funcionar em equilíbrio, tem leis e obrigatoriedades que a acompanham, seja para contratos de trabalho diretos ou terceirizados, fixos ou autônomos.
Entre transportadoras e caminhoneiros autônomos, o CIOT ajuda o caminhoneiro a ter mais confiança em receber o seu pagamento e a comprovar renda para financiamentos e quaisquer outras atividades que precise.
Para as transportadoras, há maior confiança no compromisso de que o motorista tem que fazer o trajeto dentro de todas as especificidades, desde a coleta até a entrega, além da transparência com os órgãos reguladores nacionais.
O que é CT-e e para que serve?
O CT-e é um novo modelo de documento fiscal que registra a prestação de serviço de transporte de cargas no Brasil. Ele foi instituído pelo AJUSTE SINIEF 09/07, de 25/10/2007, e vem para substituir os documentos fiscais:
- Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas, modelo 8;
- Conhecimento de Transporte Aquaviário de Cargas, modelo 9;
- Conhecimento Aéreo, modelo 10;
- Conhecimento de Transporte Ferroviário de Cargas, modelo 11;
- Nota Fiscal de Serviço de Transporte Ferroviário de Cargas, modelo 27;
- Nota Fiscal de Serviço de Transporte, modelo 7, quando utilizada em transporte de cargas.
O documento é 100% digital, com emissão, armazenamento e assinatura eletrônica e autorização de uso fornecida pela administração tributária do município do contribuinte.
O que é MDFe e para que serve?
O MDFe é o Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais, um documento obrigatório para empresas de transporte, desde 2014, e foi criado para simplificar os trâmites de vistoria de cargas já que antes, quando se chamava Manifesto de Carga modelo 25, deixava muita gente de cabelo em pé com a sua burocracia.
Sua principal entrega, é reunir as CT-es (Conhecimento de Transporte Eletrônico) e NFes (Nota Fiscal Eletrônica) correspondentes ao frete, relacionadas a cada estado do país envolvido.
Estando dentro da validade e com assinatura digital, o fiscal da SEFAZ (Secretaria da Fazenda e Planejamento) vai checar os dados para fazer a liberação.
Qual a relação do CT-e MDFe com o CIOT?
Como a principal função do CIOT é regularizar o pagamento de fretes, o seu número deve constar no CT-e ou no MDFe, já que os documentos registram a prestação de serviço de forma mais ampla.
Com informações valiosas como essas, você pode ter mais tranquilidade para trabalhar e tempo livre para investir nos lucros da sua operação. Esperamos ter ajudado!
Lembre-se, aqui na Fretebras, você emite CIOT de forma gratuita, com integração para mais de 20 softwares TMS e auxílio da nossa equipe, tanto na opção automatizada, quanto na manual.
Para isso, abra a sua Conta PJ Fretebras de forma gratuita, e, em caso de dúvidas, conte com o nosso atendimento.
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