Vamos bater um papo sobre crescimento significativo do Centro-Oeste no transporte de cargas? A gente vai revelar o que está por trás disso, com dados da logística e a análise do perfil de cada estado.
Seja no agronegócio, na construção civil ou na indústria, os números não mentem: a região fortalece a economia do país. Vem ver como isso acontece!
Logística no Centro-Oeste em números
O Centro-Oeste vem mostrando toda a sua força, como uma região destaque no transporte de cargas. Vamos ver como isso ficou evidente, com os dados do ano passado?
Segundo a 9ª edição do Relatório Fretebras, o volume de fretes registrado em nossa plataforma aumentou 27% em 2022 em comparação com 2021. No total, R$103 bilhões foram investidos na atividade durante o último ano.
As regiões que mais se destacaram com o aumento no transporte de cargas foram: Sudeste, Sul e Centro-Oeste. No entanto, foi a região do interior do país, que obteve a maior variação positiva: 55,6% de crescimento em relação a 2021.
Além disso, o Centro-Oeste agrupa os três estados com maior crescimento no volume de fretes na nossa plataforma:
- Distrito Federal
- Goiás
- Mato Grosso do Sul.
A seguir, a gente vai entender o que está por trás desse sucesso, observando estado a estado.
Transporte de cargas no Centro-Oeste
Um dos fatores que contribuiu para esse aumento foi o agronegócio, que registrou, no ano passado, um número 16% superior na produção de grãos em comparação com a safra 2020/21, de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
A lógica é simples quando a gente entende que os maiores estados produtores de grãos estão no Centro-Oeste. Também não podemos esquecer do transporte de cargas da construção civil, onde o Distrito Federal roubou a cena, nem da expressividade da indústria goiana de alimentos.
A seguir, a gente passa estado por estado para você entender melhor o perfil da região. Bora?
Distrito Federal
No Distrito Federal, os fretes da construção civil representaram 65% dos fretes na Fretebras em 2022. O destaque foi para o transporte de cimentos, que teve um crescimento de mais de 300% na nossa plataforma em relação a 2021.
O mercado imobiliário também vem crescendo na região, com um índice de velocidade de vendas de 8,4% em outubro de 2022. Isso indica que vem muito mais cargas pelas estradas de Brasília em 2023, hein?
Goiás
O destaque ficou por conta do agronegócio, já que metade do volume de fretes do estado em 2022 foi nesse setor. Além disso, os produtos industrializados, especialmente os alimentos, também ficaram em evidência, representando mais de 10 mil fretes com a gente. O número equivale ao aumento de cerca de 2% em relação a 2021.
Mato Grosso do Sul
No Mato Grosso do Sul, a produção agrícola em 2022 superou em cerca de 14% a registrada na safra de 2021. Na plataforma da Fretebras, o agronegócio representou 55% dos fretes no estado, sendo o milho o produto mais transportado, com uma variação positiva de 145% na comparação com 2021.
Já a soja registrou uma queda de volume de fretes de 37%, reflexo da produção e impacto do clima nas duas culturas.
Mato Grosso
O Mato Grosso continua liderando o ranking da produção agrícola brasileira e apresenta o maior Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) do país.
O Canal Rural estima que o valor da produção do estado em 2023 seja de R$204,4 bilhões, representando 16,4% da receita nacional. É muito grão para correr pelas estradas, não é mesmo?
Na safra 2021/2022, a produção agrícola de Mato Grosso atingiu 87,3 milhões de toneladas de grãos em uma área de 20,1 milhões de hectares. Só a produção de soja acumulou R$104,53 bilhões.
Viu o tamanho da força do Centro-Oeste no transporte de cargas? A região vem se consolidando cada vez mais como referência no frete brasileiro, tanto pelo destaque na produção de grãos (MT, MS), quanto pela demanda da construção civil (DF) e pelo transporte de alimentos industrializados (GO). A previsão é que os números continuem altos em 2023.
Para ter acesso aos dados de todo o Brasil, baixe gratuitamente a 9ª edição do Relatório Fretebras!
